Nas pesquisas de biologia, observou-se que esse caráter harmônico deriva de necessidades complementares que unem certas espécies. Pelo que se sabe primordialmente tal consórcio era um tipo de comensalismo que, mais tarde, evoluiu para a simbiose. No comensalismo, apenas um dos seres se beneficia, sem prejuízo da outra parte, contudo. Com o tempo, a relação se modificou e se disciplinou biologicamente: o hospedeiro também passou a tirar proveito da relação."
— Do mesmo modo que na natureza física existe a simbiose, também a verificamos entre espíritos do astral e entre encarnados e desencarnados. São associações energéticas regidas por leis análogas àquelas enunciadas pelos estudiosos da biologia. É comum ver espíritos ligados de maneira especial a certas pessoas, as quais têm atendidos com prontidão seus menores caprichos ou as evocações mentais e emocionais mais triviais.
No entanto, esses seres que assim procedem, acatando pedidos e servindo aos desejos de outros, recebem em troca as energias vitais de seu hospedeiro, pois que carecem de vitalidade para alimentar as sensações e impressões sobreviventes da última experiência física.
A grande maioria dos indivíduos encarnados que vivem tais alianças nem suspeitam, mas seus 'sócios' espirituais são almas inferiores, que se juntam aos homens para roubar o tônus vital em proveito próprio ou visando potencializar a ação nefasta e os propósitos mesquinhos a que servem.
Persistindo a simbiose, o processo pode converter-se em parasitismo, ligação que prejudica uma das partes envolvidas.
Como na biologia, raramente é do interesse do parasita a morte de seu hospedeiro, de quem retira o sustento, o que faz perdurar o consórcio doentio.
Dependendo da gravidade e da crueldade com que atua o obsessor, a patologia é caracterizada como vampirismo, caso em que o espírito se torna legítimo vampiro das energias alheias.
(Retirado do livro Legião - Um olhar sobre o reino das sombras de Ângelo Inácio e Robson Pinheiro)
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