ESTRELA DE DAVID:
Estrela de David (em português europeu) (em hebraico: מגן דוד, transl. Magen David), conhecida também como escudo supremo de Davi (David), é um símbolo em forma de estrela formada por dois triângulos mágicos sobrepostos, iguais, tendo um a ponta para cima e outro para baixo, utilizado pelo judaísmo e por seus adeptos. Outro nome dado a este símbolo é "Selo de Salomão".
A palavra magen significa escudo, broquel, defesa, governante, homem armado, escamas. O substantivo magen, refere-se a um objeto que proporciona cobertura e proteção ao corpo durante um combate.
Estrela de Belém, no qual os reis magos seguiram até chegar até o menino Jesus.
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Esotericamente, TRIANGULO QUE APONTA PARA CIMA, é o Karma ativo, a luz parte da ponta, se abrindo em leque para baixo, na relação da UMBANDA está relacionada com duas mãos postas voltadas para cima, em oração aos senhores da luz, reproduz a elevação cósmica. O espiritual.
O triangulo voltado para baixo, significa a lei da execução, o karma passivo, na Kimbanda o triangulo negativo são mãos postas voltadas para baixo, em oração ao senhores da forma (plano concreto).
A união dos dois, resulta no HEXAGRAMA que é a Harmonia dos opostos. Simboliza o reencarnação do homem na terra, o RESGATE e a ASCENÇÃO, o espiritual e o carnal.
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PENTAGRAMA:
A estrela de 5 Pontas, O pentagrama está entre os principais e mais conhecidos símbolos, pois possui diversas representações e significados, evoluindo ao longo da história. Passou de um símbolo cristão para a atual referência onipresente entre os neopagãos com vasta profundidade mágica.
Num dos mais antigos significados do pentagrama, os Hebreus designavam como a Verdade, para os cinco livros do Pentateuco (os cinco livros do Velho Testamento, atribuídos a Moisés). Na Grécia Antiga, era conhecido como Pentalpha, geometricamente composto de cinco As.
O pentagrama também é encontrado na cultura chinesa representando o ciclo da destruição, que é a base filosófica de sua medicina tradicional.
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Neste caso, cada extremidade do pentagrama simboliza um elemento específico: Terra, Água, Fogo, Madeira e Metal. Cada elemento é gerado por outro, (a Madeira é gerada pela Terra), o que dará origem a um ciclo de geração ou criação. Para que exista equilíbrio é necessário um elemento inibidor, que neste caso é o oposto (a Água inibe o Fogo).
A geometria do pentagrama e suas associações metafísicas foram exploradas por Pitágoras e posteriormente por seus seguidores, que o consideravam um emblema de perfeição. A geometria do pentagrama ficou conhecida como A Proporção Divina, que ao longo da arte pós-helênica, pôde ser observada nos projetos de alguns templos. Era um símbolo divino para os druidas. Para os celtas, representava a deusa Morrighan (deusa ligada ao Amor e a Guerra). Para os egípcios, era o útero da Terra, mantendo uma relação simbólica com as pirâmides.
Os primeiros cristãos tinham o pentagrama como um símbolo das cinco chagas de Cristo.
Os Templários foram dizimados pela mesquinhez da Igreja e pelo fanatismo religioso de Luis IX, em 1303. Iniciou-se assim a Idade das Trevas, onde se queimavam, torturavam e excomungavam qualquer um que se opusesse a Igreja. Durante esse longo tempo de Inquisição, a igreja mergulhou no próprio diabolismo ao qual se opunha. Nessa época o pentagrama simbolizou a cabeça de um bode ou do diabo, na forma de Baphomet, o mesmo que a Igreja acusou os Templários de adorar. Assim sendo, o pentagrama passou de um símbolo de segurança à representação do mal, sendo chamado de Pé da Bruxa. Assim, a perseguição da Igreja fez as religiões antigas se ocultarem na clandestinidade.
Ao fim da era das Trevas, as sociedades secretas começam novamente a realizar seus estudos sem o medo paranóico das punições da Igreja. Ressurge o Hermetismo, e outras ciências misturando filosofia e alquimia. Floresce então, o simbolismo gráfico e geométrico, emergindo a Renascença numa era de luz e desenvolvimento. O pentagrama agora, significa o Microcosmo, símbolo do Homem de Pitágoras representado através de braços e pernas abertas, parecendo estar disposto em cinco partes em forma de cruz (O Homem Individual). A mesma representação simboliza também o Macrocosmo, o Homem Universal, um símbolo de ordem e perfeição, a Verdade Divina. Agrippa (Henry Cornelius Von de Agrippa Nettesheim), mostra proporcionalmente a mesma figura, colocando em sua volta os cinco planetas e a Lua no ponto central (genitália) da figura humana. Outras ilustrações do mesmo período foram feitas por Leonardo da Vinci, mostrando as relações geométricas do Homem com o Universo.
Posteriormente, o pentagrama também foi associado aos quatro elementos essenciais (terra, água, ar e fogo) mais o quinto, que simboliza o espírito (A Quinta Essência dos alquimistas e agnósticos).
Na Maçonaria, o Laço Infinito (como também era conhecido o pentagrama, por ser traçado com uma mesma linha) era o emblema da virtude e do dever. O homem microcósmico era associado ao Pentalpha (a estrela de cinco pontas), sendo o símbolo entrelaçado ao trono do mestre da Loja.
PENTAGRAMA INVERTIDO (SIMBOLO DAS FORÇAS DO MAL)
Com Eliphas Levi (Alphonse Louis Constant), o pentagrama pela primeira vez, através de uma ilustração, foi associado ao conceito do bem e do mal. Ele ilustra o pentagrama microcósmico ao lado de um pentagrama invertido (formando a cabeça do bode, Baphomet).
O pentagrama voltou a ser usado em rituais pagãos à partir de 1940 com Gerald Gardner. Sendo utilizado nos rituais simbolizando os três aspectos da deusa e os dois do deus, surgindo assim a nova religião Wicca. Desse modo, o pentagrama retoma sua força como poderoso talismã, ajudado pelo aumento do interesse popular pela bruxaria e Wicca, que à partir de 1960, torna-se cada vez mais disseminada e conhecida. Essa ascensão da Wicca, gera uma reação da Igreja da época, chegando ao extremo quando Anton LaVey adota o pentagrama invertido (em alusão a Baphomet de Levi), como emblema da sua Igreja de Satanás, e faz com que a Igreja Católica considere que o pentagrama (invertido ou não) seja sinônimo de símbolo do Diabo, difundindo esse conceito para os cristãos. Assim naquela época, os Wiccanos para se protegerem dos grupos religiosos radicais, chegaram a se opor ao uso do pentagrama.
Até hoje o pentagrama é um símbolo que indica ocultismo, proteção e perfeição. Independente do que tenha sido associado em seu passado, ele se configura como um dos principais e mais utilizados símbolos mágicos da cultura Universal.
Por Spectrum
Colaboração de Vera Novo
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sexta-feira, 16 de março de 2018
A ESTRELA:
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