quarta-feira, 21 de março de 2018

Legião - Magia Branca e Negra - Resumo - Parte 2 - Atlântida e Lemúria

Retirado do Livro "Legião - Um olhar sobre o reino das sombras" - Ângelo Inácio por Robson Pinheiro 

Continuação de "Parte 2 - Visão Geral"



Magia Branca e Negra - Breve história da Magia no planeta Terra



Parte 2 - Atlântida e Lemúria – O Início


A Atlântida e a Lemúria, continentes cuja história ainda não é oficialmente reconhecida pelos intelectuais da Terra, mas estudada através dos registros mantidos no mundo espiritual, constituem o berço dos magos.

Esse território perdido recebeu os exilados de outros orbes, espíritos detentores de grande bagagem científica e notável domínio mental sobre as forças da natureza, os quais, em seu apogeu, portavam-se de acordo com determinado sistema ético e moral.

Ambos os fatores lhes asseguravam a possibilidade de fazer incursões no mundo oculto com invejável liberdade, manejando com destreza inúmeras leis da natureza e os fenômenos condicionados a elas.

Ainda hoje, mesmo com todo o conhecimento espiritual que a humanidade conquistou, não encontramos ninguém entre os encarnados que possa fazer frente ao que os magos brancos conseguiam realizar naqueles tempos.

Não havia passado muito tempo desde a ocasião do degredo, evento que os trouxera para a Terra, o que lhes favorecia o acesso aos arquivos de sua memória espiritual. Somado a isso, a atmosfera psíquica do planeta, ainda jovem, contava com poucos focos de contaminação astral, o que proporcionava aos magos mais facilidades para exercer uma ação puramente mental sobre os fluidos e demais elementos da vida oculta.

Por causa dessas condições, nesse período a magia era totalmente mental, sem que se fizesse necessário o uso de rituais, tampouco de objetos de condensação energética, embora gradativamente eles tenham sido incorporados à sua prática.

Foi o caminho encontrado para suprir as carências dos novos iniciados ante o aumento considerável da carga mental tóxica,
que os homens criaram com o transcorrer do tempo.

Entre os magos, houve os que se distanciaram dos objetivos traçados pelo Conselho dos Bons — como era chamado o colegiado diretor dos ensinos iniciáticos — e se colocaram em desarmonia com os elevados propósitos da vida; por esse motivo, autodenominaram-se magos negros, em contraposição aos adeptos da magia branca ou superior.

As atividades dos lemurianos e atlantes se concentravam sobre os fluidos naturais do planeta Terra, que, muito embora fossem primitivos, primários ou pouco elaborados, em virtude disso mesmo respondiam mais facilmente à ação do seu poder mental disciplinado.

Naqueles tempos, o ambiente astralino e psíquico do globo terrestre ainda era de manipulação razoavelmente simples. Inexistia a contaminação fluídica, produto do pensamento desordenado, ou pelo menos ela se apresentava num nível infinitamente mais brando do que se vê na atualidade, a tal ponto de pôr em risco o equilíbrio da ecologia sutil.

Era diminuta a população de encarnados, disposta em grupos esparsos pelo orbe, e não havia a fuligem mental de desencarnados, cujo contingente era bem menor e, acima de tudo, composto por almas predominantemente instintivas, ignorantes e ingênuas.

Sendo assim, é nesse ambiente ‘Virgem', que resguardava relativa simplicidade psíquica, que os magos negros encontraram o campo vibratório que favoreceu seu desenvolvimento e o conseqüente planejamento de suas operações e organizações.
Ignoravam, contudo, que eram manipulados por outros seres, ainda mais perigosos do que eles: os chefes de legião dos dragões.

Os magos queriam acreditar que eram os senhores absolutos das próprias ações, rejeitando qualquer apelo por parte de seus antigos mentores e mestres. Mesmo hoje, a maioria dos magos, senão todos, não concebem que são dirigidos por espíritos ainda mais antigos e experientes na arte da sedução mental, como os dragões do mal.

Contestam com veemência essa realidade e presumem ser soberanos no império astral, que dá mostras de franca decadência, diante dos progressos inevitáveis pelos quais o mundo passa, no âmbito do conhecimento e da espiritualidade.

Também temos de considerar outro fato relevante: O saber trazido da pátria sideral, de onde aqueles espíritos emigraram, ainda aflorava com vigor de suas mentes, embora os cérebros físicos terrenos, primitivos que eram em relação a sua capacidade, estivessem muito aquém da possibilidade de expressá-la.

Porém, eram dotados de tal grau de disciplina mental que venceram sem grandes esforços os obstáculos. Seu êxito era tanto que conseguiam trabalhar não somente com elementos da vida oculta, mas também do mundo físico.

A proximidade dos tempos do exílio planetário, pois que haviam chegado recentemente à Terra, fazia com que os magos atlantes e lemurianos recordassem com razoável nitidez um sem-número de leis e métodos sobre como empregar a energia de seu pensamento para manipular tudo ao seu redor. 


Continua...

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