10.1 - AFECÇÃO, DOENÇA, ENFERMIDADE, MOLÉSTIA:
A diferença semântica entre afecção, doença, enfermidade e moléstia tem sido objeto de indagação, tanto do ponto de vista lingüístico, como de terminologia médica.
O grego clássico sempre foi a fonte inesgotável onde a ciência médica buscou os elementos formadores de sua terminologia. Para expressar doença com radicais gregos utilizam-se os temas nósos e páthos, com os quais se formaram numerosos compostos, tais como nosologia, nosografia, patologia, cardiopatia, patogenia, etc. Páthos, em grego, tem um sentido muito mais amplo do que nósos, e tanto se refere ao infortúnio físico como moral, às paixões exacerbadas.[1][2]
Para designar o estado mórbido de um modo geral, entretanto, prevaleceram na terminologia médica palavras de origem latina, populares ou semicultas, de livre trânsito entre médicos e leigos, como achaque, incômodo, padecimento, mal, afecção, doença, enfermidade, moléstia. As quatro últimas são as de maior uso no vocabulário médico. Originalmente cada uma delas caracterizava um aspecto particular da perturbação da saúde, o que estava implícito em sua própria etimologia.
Afecção: provém do latim affectione, ação de afetar, influência; estado resultante da influência sofrida; modificação.[3]
Doença: do latim, era designada por morbus, i, donde mórbido, morbidade, morbífico, morbígeno etc. A palavra doença procede do latim dolentia, de dolens, entis, particípio presente do verbo doleo, dolere, sentir ou causar dor, afligir-se, amargurar-se.
Enfermidade: corresponde ao latim infirmitas, atis, de infirmus, que, por sua vez, resultou da fusão do prefixo in (negação) + firmus, firme, robusto, saudável. Denota, portanto, debilidade, fraqueza, perda de forças.
Moléstia: provém de igual palavra latina, molestia, que exprime enfado, incômodo, estorvo, inquietação, desassossego.[4]
Assim sendo, cada uma das palavras em estudo tinha originalmente seu conteúdo semântico próprio. Afecção expressava as modificações sofridas pelo organismo resultantes da ação de uma causa; doença traduzia o sofrimento, a dor que acompanha os estados patológicos; enfermidade caracterizava o enfraquecimento, a debilitação do organismo; e moléstia refletia a sensação de desconforto e mal-estar que acompanha o estado mórbido.
O uso alternativo de um ou de outro termo para indicar uma condição que enfeixa o significado dos demais, forçosamente levaria a uma metonímia, o que efetivamente ocorreu.
As tentativas de manutenção das diferenças semânticas entre essas quatro denominações, tanto no passado como no presente, têm sido infrutíferas, sem qualquer resultado prático.
Plácido Barbosa, em seu Dicionário de Terminologia Médica Portuguesa, reconhece a impossibilidade de manter a distinção semântica entre moléstia e doença: "Moléstia. A significação originária deste termo é a de enfado, incômodo, ação ou efeito do que é molesto, e não a de doença, que hoje se lhe dá". "Mas como a doença é sempre acompanhada de maior ou menor moléstia, esta relação constante favoreceu e determinou a metonímia, pela qual moléstia passou a significar doença". "Estas mudanças de sentido são fenômeno natural na vida das palavras, e não há que estranhá-lo em relação à moléstia".[5]
Miguel Couto, em uma tentativa de atribuir um significado próprio a cada um dos nomes, propõe as seguintes definições:
"Doença - Termo genérico, significando qualquer desvio do estado normal. Moléstia - Conjunto de fenômenos que evolvem sob a influência da mesma causa.
Afecção - Conjunto de fenômenos na dependência da mesma causa.
Enfermidade - Desarranjo na disposição material do corpo".[6]
Arnaldo Marques, em seu Manual de Semiologia, reconhece a dificuldade de atribuir a cada vocábulo um sentido próprio. São suas as seguintes considerações: "É, contudo, questão complexa, passível de sérias controvérsias, definir e conceituar os vocábulos doença, moléstia, incômodo, achaque, enfermidade, padecimento, entidade mórbida, condição mórbida - usadas, todas elas, para significar, de uma maneira vaga e imprecisa, o fato mórbido, o sofrimento.
Muito embora possamos encontrar pequeninas diferenças entre o significado de cada uma dessas palavras, não resta dúvida de que não raro influem na sua preferência, até um certo ponto, fatores pessoais; um deles é a literatura estrangeira a que se habitou o médico. Os que lêem principalmente o inglês (disease, illness, morbid condition) empregam de preferência condição mórbida. Os afeiçoados das obras em castelhano servem-se de enfermidade. Outros mais referem-se, de hábito, à expressão, mais correta, aliás, moléstia, talvez por influência das obras de língua francesa (maladie)".[7]
O mesmo autor faz uma ressalva quanto à afecção. "Se, entretanto, falamos de uma certa doença, referindo-a como uma simples lesão anatômica - "úlcera do estômago", "fratura do rádio" - devemos empregar a expressão afecção e não moléstia".[7]
Lemos Torres dá as seguintes definições:
"Doença - do latim dolentia de dolens = dor, portanto indica perturbação em que há dor, corresponde à palavra grega algos, algema que nos legou algia = dor".
"Moléstia - do latim molestia, perturbações da molens (massa de matéria mole, corpo) sob o influxo de uma mesma causa, que importuna, acarreta mal-estar e atormenta, corresponde em grego a nosos, nosema, que nos deu nosologia, nosografia e nosogenia".
"Afecção - Num sentido amplo e filosófico, afectar significa atuar sobre um ser vivo, especialmente consciente, maximé em seu sensibilidade e sentimentalidade ou em seus interesses vitais. No sentido médico, indica ação maléfica atuando sobre um órgão ou tecido vivo, acarretando-lhe desvios de suas funções ou lesando-o fisicamente. Afecção seria a expressão de um estado morbífico do organismo vivo ou do ânimo. Entretanto, a afecção não é o mesmo que moléstia, veio como esta do latim, mas de affectio, onis, deriva afficio, significa relação, disposição, estado e modo de ser, corresponde no grego a pathos, pathéma, que significa modificação qualquer, sofrimento, moléstia, afecção mórbida".
"Enfermidade - do latim infirmita, infirmitatis (de infirmus) que significa fraqueza, debilidade. Incapacidade de realizar algo de habitual devido a uma deficiência; corresponde no grego a astheneia = astenia, que designa mais propriamente fraqueza muscular".[8]
Oliveira e col., no livro Controvérsias em Gastroenterologia, citando O. P. Cirne, emitem os seguintes conceitos:
"Quando se define doença, ou estado mórbido, pressupõe-se a coexistência de uma lesão, de uma etiopatogenia, de um conjunto sintomático e de uma evolução. Doença é considerada um evento biológico cuja causa pode ser ou não reconhecida pelos métodos clínicos. Não deve ser confundida com moléstia, vocábulo que provém de MOLESTO-(O)-IA e que tem a acepção de mal-estar, de inquietação, não sendo bom português empregá-lo no sentido de doença ou enfermidade. Molestar não significa produzir doença, mas sim atormentar, causar incômodo. Por esta razão usa-se história da moléstia atual".[9]
Em realidade, nem sempre se usa história da moléstia atual. Em muitos serviços médicos, universitários ou não, usa-se também história da doença atual (HDA).
Pelo exposto, vê-se que não há consenso quanto ao significado preciso de cada um dos termos empregados para indicar a alteração da saúde. São eles utilizados como sinônimos, independentemente da conotação semântica que cada um possa ter. De todos, o que mais se diferencia é, sem dúvida, afecção, ao qual se procura ligar a idéia de alteração anatômica conseqüente ou determinante do estado mórbido.
Doença, enfermidade e moléstia se eqüivalem, como atestam os textos médicos atuais e os modernos léxicos da língua portuguesa, especializados ou não.
É interessante ressaltar que, nos epônimos, emprega-se de preferência doença ou enfermidade e, mais raramente, moléstia ou mal (mal de Hansen, mal de Pott). De modo análogo, as pessoas que apresentam qualquer perturbação na saúde, mesmo que esta seja rotulada de afecção ou moléstia, são sempre doentes ou enfermos.
Etimologicamente, doente é o que sente dor, o que sofre, o que padece; enfermo é o que está debilitado, enfraquecido pela doença. A etimologia, entretanto, não determina o significado das palavras; serve apenas como esclarecimento de sua origem.
A menos que haja uma convenção, torna-se muito difícil, na atualidade, estabelecer quando se deve empregar afecção, doença, enfermidade,moléstia ou mal. O fato, todavia, não constitui o mal maior. O que se deve evitar é o emprego, cada vez mais freqüente, de patologia como sinônimo de afecção, doença, enfermidade ou moléstia. Ouve-se com freqüência, em comunicações orais, ou lê-se em publicações médicas, que o doente tem uma determinada patologia ou. até mesmo duas ou mais patologias!
Referëncias bibliográficas:
1. BAILLY, A. - Dictionnaire grec-français, 16. ed. Paris, Lib. Hachette, 1950.
2. LIDDELL, H.G., SCOTT, R. - A greek-english lexicon, 9.ed., Oxford, Claredon Press, 1983.
3. MACHADO, J.P. - Dicionário etimológico da língua portuguesa, 3.ed. Lisboa, Livros Horizonte, 1977.
4. SARAIVA, F.R.S. - Dicionario latino-português, 9.ed. Rio de Janeiro, Liv. Garnier, 1993.
5 BARBOSA, P. - Dicionário de terminologia médica portuguesa. Rio de Janeiro, Liv. Francisco Alves, 1917.
6 COUTO, M. - Clínica médica, 3.ed. Rio de Janeiro, Flores & Mano Ed., 1936, p. 223
7. MARQUES, A.- Manual de semiologia. Rio de Janeiro, Liv. Atheneu, 1959. p. 8.
8. TORRES, U.L., Achegas à nomenclatura médica. An. Paul. Med. Cir. 82:359-368, 1961.
9. OLIVEIRA, C.A et al. In CASTRO, L.P., ROCHA, P.R.S. (Ed.).- Controvérsias em Gastroenterologia. Rio de Janeiro, Liv. Atheneu, 1988, p.129
Reproduzido do livro Linguagem Médica, 3a. ed., da AB Editora e Distribuidora de Livros Ltda.
Autor: Joffre M. de Rezende. Maiores informações pelo tel. (62) 212-8622 ou e-mail abeditora@abeditora.com.br
Atualizado em 10/09/2004.
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10.2 - APLICAÇÃO DA CURA:
10.2.1 - USANDO FORÇAS DE ESPÍRIT0S (desencarnados)
ESPIRITISMO:
UMBANDA:
10.2.2 - USANDO AS FORÇAS DA NATUREZA:
BRUXARIA (WICCA):
10.2.3 - USANDO FORÇAS INTERIOR (ANÍMICAS):
MAGNETISMO ANIMAL:
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10.3- CURAS ESPIRITUAIS:
10.3.1 - O PASSE: Passe [do latim passare] – 1. Transfusão de energias psicofísicas alterando o corpo celular. 2. Transmissão de fluidos de uma pessoa, encarnada ou não, a outra, ou a objetos. 3. O passe pode ser: a) magnético, quando são transmitidos apenas os fluidos do agente encarnado; b) misto, quando aos primeiros somam-se os fluidos espirituais, pela força da vontade dos Benfeitores Espirituais, c) espiritual, quando não há a intermediação do passista, com os fluidos dos Espíritos sendo transferidos diretamente. http://www.espirito.org.br/portal/doutr Assim como a transfusão de sangue representa uma renovação das forças físicas, o passe é uma transfusão de energias psíquicas, com a diferença de que: os recursos orgânicos são retirados de um reservatório limitado, e os elementos psíquicos o são do reservatório ilimitado das forças espirituais. O passe poderá obedecer à fórmula que forneça maior porcentagem de confiança, não só a quem o dá, como a quem o recebe. Devemos esclarecer, todavia, que o passe é a transmissão de uma força psíquica e espiritual, dispensando qualquer contacto físico na sua aplicação. pág. 67 - Emmanuel – 194
A eficiência do passe está associada: 1 - capacidade do passista,
2 - receptividade do paciente 3 - e ao seu merecimento. Suas origens, aplicações e efeitos:O passe espírita é simplesmente a imposição das mãos, usada e ensinada por Jesus como se vê nos Evangelhos. Origina-se das práticas de cura do Cristianismo Primitivo. Sua fonte humana e divina são as mãos de Jesus. Magia e religiãoO passe nasceu nas civilizações da selva como um elemento de magia selvagem, um rito das crenças primitivas. A agilidade das mãos em fazer e desfazer as coisas, sugeria a existência, nelas, de poderes misteriosos, praticamente comprovados pelas ações cotidianas da fricção que acalmava a dor, da pressão dos dedos estancando o sangue ou expulsando um espinho ou o ferrão de uma vespa ou o veneno de uma cobra. Passe à distância:Não há distância para a ação dos passes. Os Espíritos Superiores não conhecem as dificuldades das distâncias terrenas. Podem agir e curar através das maiores lonjuras. Esse fato, constatado e demonstrado pelo espiritismo e ridicularizado pelos cientistas materialistas, está hoje cientificamente comprovado pelas pesquisas em todo o mundo, através de pesquisas e experiências dos principais centros universitários da atualidade. A telepatia, transmissão do pensamento, intenções e desejos. Passe de auxílio mediúnico:Nas sessões de manifestações de Espíritos para doutrinação o passe é empregado como auxiliar dos médiuns ainda em desenvolvimento, incapazes de controlar as manifestações de entidades rebeldes. A técnica espírita não é de violência, como nas práticas superadas do exorcismo mas de esclarecimento e persuasão. A ajuda fluídica ao médium envolvido se faz apenas através da imposição das mãos, sem tocar o médium | ||||||||
Preparação para o passe:É muito comum chegarem pessoas ao Centro, ou mesmo dirigindo-se à casa de um médium, pedindo passe com urgência. O passe não pode ser dado a qualquer momento e de qualquer maneira. Deve ser sempre precedido de preparação do passista e do ambiente bem como do paciente.
Transfusão fluídica:O passe é uma transfusão de plasma extrafísico (para usarmos essa expressão de Rhine) certamente composto de partículas livres de antimatéria. Nas famosas pesquisas da Universidade de Kirov, na URSS, em que os cientistas soviéticos (materialistas) descobriram o corpo-bioplásmico do homem, verificou-se por meios tecnológicos recentes que a força-psíquica de Willian Crookes é uma realidade vital na nossa própria estrutura psicofísica. O ectoplasma de Charles Richet, agindo nessas experiências como um plasma radiante, confirmou a teoria espírita (de Kardec) da ação de fluidos semimateriais nos fenômenos de telecinesia (movimento e levitação de objetos à distância). A ciência do passe:Embora com boas intenções, as pessoas que se apressaram a oferecer ao público os lineamentos de uma Ciência do Passe, baseando-se em experiências comuns do passe utilizado nos Centros Espíritas, cometeram uma leviandade. Kardec colocou o problema do passe em termos científicos, no campo da Fluídica, ou seja, da Ciência dos Fluidos. Com seu rigor metodológico, ligou o passe à estrutura dinâmica do perispírito (corpo espiritual), hoje reconhecido como a fonte de todas as percepções a atividades paranormais. A Fluídica é hoje uma Ciência Tecnológica, voltada apenas para o estudo dos fluidos materiais de propulsão. As descobertas atuais da Parapsicologia, e particularmente as da Universidade de Kirov, confirmaram a validade da posição secularmente precursora de Kardec | ||||||||
A Fluídica se abre, ante o avanço da Física Nuclear, para a pesquisa da dinâmica dos fluidos em todo o Cosmos. Só agora começamos a dispor de elementos para um conhecimento exato, o que vale dizer científico, da problemática bimilenar do passe.
LINKs: Técnica de Passes: http://www.medicina.espiritual.nom.br/m Estudos e Evidências Científicas da Cura pela Imposição das Mãos: http://www.terraespiritual.locaweb.com.br/espiritismo/artigo93.html Curso: http://www.nossolar.org.br/passes.php Fonte: http://www.espirito.org.br FACULDADES RADIANTES: Condição indispensável à exteriorização das faculdades radiantes. O missionário do auxilio magnético, na Crosta ou na esfera espiritual, necessita ter: - grande domínio sobre si mesmo, - espontâneo equilíbrio de sentimentos, - acendrado amor aos semelhantes, - alta compreensão da vida, - fé vigorosa - e profunda confiança no Poder Divino. MECANISMOS DO PASSE: Recorreremos ao fenômeno hipnótico, ainda uma vez, para definir o medianeiro do passe magnético por autêntico representante do magnetizador espiritual, à frente do enfermo. Estabelecido o clima de confiança, qual acontece entre o doente e o médico preferido, cria-se a ligação sutil entre o necessitado e o socorrista e, por semelhante elo de forças, ainda imponderáveis no mundo, verte o auxílio da Esfera Superior, na medida dos créditos de um e outro. Ao toque da energia emanante do passe, com a supervisão dos benfeitores desencarnados, o próprio enfermo, na pauta da confiança e do merecimento de que dá testemunho, emite ondas mentais características, assimilando os recursos vitais que recebe, retendo-os na própria constituição fisiopsicossomática, através das várias funções do sangue.
O socorro, quase sempre hesitante a principio, corporifica-se à medida que o doente lhe confere atenção, porque, centralizando as próprias radiações sobre as províncias celulares de que se serve, lhes regula os movimentos e lhes corrige a atividade, mantendo-lhes as manifestações dentro de normas desejáveis, e, estabelecida a recomposição, volve a harmonia orgânica possível, assegurando à mente o necessário governo do veículo em que se amolda.
MECANISMO DA MEDIUNIDADE - pág.160 - André Luiz - 1959 PASSE E PRECE: Esclareçamos, porém, que, em toda situação e em qualquer tempo, cabe ao médium passista buscar na prece o fio de ligação com os planos mais elevados da vida, porquanto, através da oração, contará com a presença sutil dos ínstrutores que atendem aos misteres da Providência Divina, a lhe utilizarem os recursos para a extensão incessante do Eterno Bem. André Luiz - 1959 | ||||||||
10.3.2 - AS TÉCNICAS DO PASSE:
- Retirado do Portal Espírito:
Aluney Elferr Albuquerque Silva
Antes de adentrarmos nas técnicas mais comuns do passe, direcionadas para as mais diversas necessidades, existe um ponto de muita importância que Jacob Melo nos avisa em Seu Livro "Manual do Passista". No momento da aplicação em si, os passistas poderão sentir através de leves roçaduras ou impressões nas pontas dos dedos ou nas palmas das mãos, os fluidos sendo emanado e a experiência nos mostra que realmente acontece, há passistas que sentem no centro da palma da mão uma impressão diferente no momento da aplicação, todavia há ainda outros que sentem a mesma impressão nas pontas dos dedos. Jacob Melo, no Livro supracitado, nos informa que aqueles que sentem estas impressões na ponta dos dedos, poderiam sem chamados de Médiuns Passistas Digitais, e os que sentem esta leve impressão nas palmas das mãos, seriam os Médiuns Passistas Palmares. Gostaríamos ainda, de deixar claro que os médiuns que já militam nessa área e que não sentem estas impressões, de forma alguma devem pensar que não existe intercâmbio de fluidos em seus passes, diríamos que estas sensações também se adquirem por prática e dependem de outros fatores na sensibilidade de cada um.
E as mãos deverão ficar conforme o passista se sinta mais tranqüilo e relaxado para desenvolver a aplicação, continuando assim, com o modo pelo qual o médium praticava tal aplicação.
DIAGNÓSTICO OU TATO - MAGNÉTICO
O primeiro passo realmente, levando em consideração que no momento do passe estamos na condição de verdadeiros intermediários, seria conhecer um pouco mais o irmão que comparece para o passe, tratando de posicionar as mãos ou a mão primeiramente sobre o coronário e depois paulatinamente descer, sem se demorar muito, no intuito de sentir as vibrações do campo vibratório do paciente, as oscilações do seu tônus vibratório, as emanações de seu corpo perispiritual, tendo em vista até mesmo descobrirmos pontos no organismo com vibrações diferenciadas e problemáticas, mentalmente não estamos doando nada, por enquanto somente reconhecendo o paciente, entrando em relação fluídica com o paciente. Esta técnica também se desenvolve através da prática. Facultando os médiuns encontrarem campos em desequilíbrio do paciente, alguns passistas através desta técnica detectam informações valiosas e que muito auxiliam no tratamento fluidoterápico. Utilizando dispersivos para assim, de uma certa maneira podermos “clarear” o campo vibratório do paciente e conseqüentemente localizar com maior facilidade as desarmonias existentes. Façamos uma rápida comparação da utilidade dos dispersivos nesta técnica: se uma pessoa esta com problemas na região gástrica, seu campo vibratório ficará desorganizado. Fazendo uso do tato-magnético neste momento poderemos captar uma desorganização é claro, generalizada e não local ou até mesmo verificar que ele se encontra mais sério na região do abdômen, mas se fizermos um dispersivo agiremos diretamente nos fluidos desordenados, ordenado-os e até mesmo extrairemos os mesmo que envolvem o corpo deixando o foco em desarmonia, mas acessível ao nosso tato. Da mesma forma quando fazemos um curativo, primeiramente assepsiamos e depois cuidamos do foco infeccionado.
EMANAÇÃO DE FLUIDOS
Em "A GÊNESE - CAP. XIV - ITEM 33", Kardec nos demonstra que "a ação magnética pode produzir-se por diversas formas:"
Conforme já verificamos, o pensamento e a vontade exercem ação preponderante sobre os fluidos.
Verificamos também, que a ação dos Espíritos é que realmente dá eficácia curadora, no magnetismo, aos fluidos humanos.
Dessa forma é importante a conscientização, em nossas Casas Espíritas, dos médiuns passistas e mesmo daqueles caracterizados como curadores, de que são os Espíritos que provocam as curas, servindo o médium como intermediário, pois são eles, os Espíritos quem aumentam, dirigem e qualificam nossos fluidos.
Pesquisando Kardec, vamos encontrar na Revista Espírita - Ano Vii - Jan. 1864 - Pag. 7, importante estudo, que nos elucida no assunto, quando nos diz:
..."Em geral o que magnetiza (Passista) não pensa senão em desdobrar essa força fluídica, derramar seu próprio fluido sobre o paciente submetido aos seus cuidados. SEM se ocupar se há ou não uma Providência interessada no caso, tanto ou mais que ele. AGINDO SÓ, não pode obter senão o que a sua força, sozinha, pode produzir; ao passo que os médiuns curadores começam por elevar sua alma a Deus, e a reconhecer que, POR SI MESMOS, nada podem... Esse socorro que envia, são os bons Espíritos que vem penetrar o médium de seu fluido benéfico, que é transmitido ao doente... e, que são devidas simplesmente à natureza do fluido derramado sobre o médium;
ao passo que o magnetizador (passista) ordinário se esgota, por vezes em vão, a fazer passes, o médium curador infiltra um fluido regenerador pela simples imposição de mãos, graças ao concurso dos bons Espíritos".
Continuando, à pag. 8 da mesma Revista Espírita, encontramos:
..."Na ação magnética propriamente dita, é o fluido pessoal do magnetizador que é transmitido, e esse fluido, que não é senão o perispírito, sabe-se que participa sempre, mais ou menos, das qualidades materiais do corpo, ao mesmo tempo que sofre a influência do Espírito..."
Verificamos dessa forma, que não há diversos tipos de Passes. Nos trabalhos de socorro ao próximo, sempre, estaremos secundados pelos Espíritos.
Assim, o Passe possui um único tipo, que podemos designá-lo, se assim o desejarmos de humano-espiritual, dado à simbiose que sempre haverá entre encarnados e desencarnados, mormente nesse campo de atividade.
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10.3.3 - TIPOS DE PASSE:
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10.3.3.1 - IMPOSIÇÃO DAS MÃOS:
Trata-se de técnica concentradora de fluidos, dependendo da distancia da aplicação efetuada, funcionará como concentradora e bastante ativante se aplicado de perto do paciente - e calmante se aplicado de longe do paciente, desta forma descarregando fluidos pesados, facilitando a circulação sangüínea.
A forma de executá-lo é muito simples; posiciona-se a (s) mão (s) sobre o lugar onde se deseja fazer a aplicação fluídica, sem movimentos e sem algum toque no paciente. A (s) mãos devem ficar abertas, com os dedos levemente afastados um dos outros, dificultando assim, as contrações musculares nas mãos.
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Os passistas digitais, que acima explicamos vão tender a deixar os dedos levemente baixos em direção ao ponto de será fluidificado, e os passistas palmares concentrarão melhor as palmas das mãos, com os dedos sem qualquer arqueadura.
Observações importantes:
As imposições, quando se tratando de inflamações, infecções e cânceres, requerem a aplicação de passes dispersivos ou de distribuição na localidade onde foi efetuada a fluidificação:
Mas qual a função neste particular dos passes de distribuição ou dispersivos?
1 acelerar de certa forma a absorção dos fluidos pelo a área afetada pela infecção ou inflamação e
2 evitar que algumas emanações fluídicas desarmonizadas da área afetada impregnem as mãos do passista, sobretudo lembrando que a concentração por imposição gera um elevado campo magnético, com isso uma grande corrente de energia circulando entra as mãos do passista e a região onde se esta fluidificando.
A imposição carrega de fluidos e por ser caracteristicamente concentradoras esta técnica, sendo praticada onde se demora muito sobre o coronário podem provocar tonturas dores de cabeça no paciente, ações irritantes sobre o sistema nervoso, podendo ocasionar sérios embaraços magnéticos, neste caso também recomendamos, os dispersivos intercalados com as imposições nas áreas fluidificadas, buscando evitar essas sensações, pois como veremos abaixo os dispersivos ou como é costumeiramente chamado os passes de limpeza ou distribuição, auxiliam realmente na maior assimilação e distribuição energética por todo o corpo, como também na retirada dos excessos.
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10.3.3.2 - PASSES LONGITUDINAIS:
Passe longitudinal é aquele feito ao longo do corpo, de cima para baixo. A base fundamental desta aplicação é a formação de uma corrente de fluidos que, partindo do passista e veiculado pelas suas mãos, transmite-se ao corpo do paciente em todo o seu campo vibratório.
Os passes longitudinais movimentam os fluidos e os distribuem, mas quando ultrapassam as extremidades ( pés e mãos), os descarregam.
Conforme o nome sugere a direção de sua movimentação: ao longo de - é também chamado passe de extensão. Ao contrário, os longitudinais são feitos com movimentos e não com as mãos fixas sobre um só ponto.
Esta técnica é muito rica entre todas as outras técnicas.
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Dependendo da velocidade e da distância com que são aplicados, os longitudinais atendem todos os padrões e técnicas estabelecidas pela combinação desses dois fatores. Assim, um longitudinal lento e próximo terá características concentradoras de ativantes e se lento e distante, funcionará como concentrador de calmante. Os movimentos do passe, através da força mental, é que irão conduzir, ou melhor dizendo, direcionar ou dispersar os fluidos que as técnicas concentradoras acumularam.
Os longitudinais, quando usados como dispersivos ou passes de distribuição geral, são excelentes para promover a distribuição e introjeção de fluidos concentrados no campo vibratório do paciente para absorção do mesmo, restabelece a harmonia das vibrações anímicas e físicas, auxiliando nas dores, todavia na resolução de problemas de transe mediúnico, hipnótico ou sonambúlico, seu efeito é lento e se faz necessária muita movimentação para isso, devendo se utilizada nestes casos as técnicas mais objetivas para estes problemas. Grande vantagem ai vista é que, por sua versatilidade, podemos fazer uso desta técnica para atender a praticamente todos os casos de fluidificação, ressalvadas as especialidades que solicitam técnicas mais objetivas.
O passe tradicionalmente visto nas casas espíritas é composto de três movimentos:
O primeiro é a imposição das mãos na altura dos parietais, onde é estabelecido o contato entre as correntes magnéticas, do passista e do receptor.
Os passes se executam com os braços estendidos naturalmente, sem nenhuma contração e com a necessária flexibilidade para a realização dos movimentos; como regra geral, que deve ser rigorosamente observada, os passes não podem ser feitos no sentido contrário às correntes, isto é, de baixo para cima, o que seria, se assim podemos nos exprimir, uma verdadeira "desmagnetização", verificando acima de tudo que este movimento, digo, de baixo para cima, causaria uma força contrária a rotação natural dos chacras dificultando a assimilação e levando os chacras a não absorverem e manterem os fluidos nas suas periferias. Todavia acontecendo tais movimentos errôneos, é necessário aplicar alguns dispersivos ou comumente chamado os passes de distribuição, movimentando os fluidos presos nas periferias dos chacras devido os movimentos terem sido de baixo para cima.
Por isso, as mãos devem descer suavemente, em movimento nem muito lento, nem muito apressado, até o ponto terminal do passe e cada vez que se repete um passe, deve-se ter o cuidado de fechar as mãos e afastá-las do corpo do paciente e, assim voltar rapidamente ao ponto de partida.
Com a descida das mãos, inicia-se o segundo movimento que é a limpeza dos fluidos arrastados pelas mãos; ao final do movimento, as mãos se fecham e em seguida é feita a eliminação dos fluidos negativos da mesma, para baixo ou para trás.
O terceiro movimento é a colocação dos fluidos salutares. Neste momento, através das mãos, se realiza a doação dos fluidos e o movimento deve ser suave, não sendo necessário imprimir força ao mesmo. Com relação a esta terceira etapa, pode-se estabelecer a seguinte comparação: Na frente do paciente existe uma linha contendo gotas de orvalho que descerão sobre o mesmo, de forma suave. Assim deve-se dimensionar o ato de doação.
Poderemos verificar que existe uma mescla acima do Passe Longitudinal com as Imposições.
Normalmente este modalidade, onde encontramos a imposição com os longitudinais, servem para os pacientes com desarmonias fluídicas gerais, quando se detecta problemas no trânsito fluídico pelos centros vitais, crises de epilepsia, convulsões, perdas do domínio das funções nervosas, quando necessita de reforço fluídico para uma maior harmonização entre todos os centros vitrais. Sua aplicação é bastante simples, como poderemos ver: com uma das mãos fazemos uma imposição sob o centro vital que iremos fluidificar, com a outra iremos fazer um longitudinal, a partir do centro vital onde estamos fazendo a imposição, fazendo assim, dispersivos gerais. Ressaltamos, ainda que ao final dessa técnica de conjugação, devemos fazer dispersivos localizados, sobre o centro em desarmonia, pois o mesmo poderá reter uma carga grande de fluidos, pois, enquanto uma mão faz o longitudinal a outra é fixada sob o chacra desarmonizado. Depois do dispersivo localizado no chacra desarmonizado aconselhamos um dispersivo geral sob todo o campo vibratório do paciente.
10.3.3.3 - PASSE COLETIVO:
Caracteriza-se esta modalidade, quando o número de passistas é insuficiente para atender a todos os freqüentadores individualmente, pode-se lançar mão deste recurso como medida de emergência. Realiza-se esse trabalho com o diretor, após a prece e a preleção evangélica, pedindo a todos os passistas presentes que doem fluidos aos trabalhadores do plano espiritual e mentalizem as aplicações dos passes necessários a cada paciente.
Esta modalidade poderá ser aplicada mentalmente, imaginando os passistas aplicando os passes através das projeções mentais sob os pacientes no recinto.
10.3.3.4 - PASSE A DISTÂNCIA – IRRADIAÇÕES:
Nesta modalidade, comumente verificamos uma equipe de médiuns que visitam hospitais e que na busca do auxílio reservam uma atividade para as irradiações a distância para aqueles enfermos visitados nos hospitais.
O médium sintonizado com o necessitado, a distância canaliza igualmente fluidos salutares e benéficos. Os doentes são beneficiados não somente em virtude dos fluidos dirigidos conscientemente pelos encarnados como pelas energias extraídas dos presentes pelos cooperadores espirituais.
O passe a distância entretanto é praticado da seguinte maneira :
Concentração e prece
Idealizar a figura material do doente – se for conhecido – dando como presente; ou, então, imaginar sua figura, no local indicado e ir lá com o pensamento.
Fazer sobre essa figura, imaginada ou ideoplastizada, os passes indicados, encerrando com uma prece.
AS VIBRAÇÕES IRRADIADAS E AS AQUISIÇÕES ESPIRITUAIS:
"O Espírito não se acha encerrado no corpo como numa caixa, irradia por todos os lados..."
(Allan Kardec. O Livro dos Espíritos. q. 420)
"Quando o pensamento está em alguma parte, a alma também aí está, pois que é a alma quem pensa. O pensamento é um atributo".
(Allan Kardec. O Livro dos Espíritos. q. 89 a)
"Todos os Espíritos irradiam com igual força?
Longe disso. Essa força depende do grau de pureza de cada um".
(Allan Kardec. O Livro dos Espíritos. 92 a)
Pelas questões acima podemos perceber a importância das qualidades morais e espirituais para uma ação eficaz no campo das vibrações. Por isso é fundamental que o integrante da reunião mediúnica, ou reunião de passes magnéticos a distância se aprimore a cada dia, procurando superar as suas imperfeições a fim de que a sua participação no auxílio aos que mais sofrem se processe de forma mais consistente.
A VONTADE E O SEU PAPEL NAS VIBRAÇÕES:
"A vontade é a gerência esclarecida e vigilante; governando todos os setores da ação mental".
"... ela (a vontade) é o leme de todos os tipos de forças incorporados ao nosso conhecimento.
Só a vontade é suficientemente forte para sustentar a harmonia do espírito". (Emmanuel. Pensamento e Vida. Cap. II, páginas 16 e 17)
"A vontade é, assim, a expressão do nosso livre-arbítrio. Por ela damos os nossos testemunhos e demostramos os nossos ideais no bem. (...) A vontade é constituída dos seguintes fatores dinâmicos: impulso, autodomínio, deliberação, determinação e ação. Todos eles interligados e decorrentes entre si".
(Ney Prieto Peres. Manuel Prático do Espírita. Parte III, Cap. 42, pág. 203)
Pelo que percebemos diante das colocações acima, a vontade é um instrumento fundamental na ação do bem. Urge que desenvolvamo-la com esforço perseverante, pois, igualmente através do seu exercício, nós conseguirmos vencer as nossas más inclinações e atingirmos o nosso progresso moral.
10.3.3.5 - TRANSVERSAL:
Técnica essencialmente dispersiva, por este fato muito eficiente quando aplicada com conhecimento.
Funciona basicamente, com os braços paralelamente esticados sem enrijecimento dos mesmos e as mãos voltadas em direção ao ponto que se deseje aplicar o transversal, abrindo-os com rapidez e vigor. Tendo bastante cautela quanto a distância tomada entre as mãos e o corpo do paciente, para não batermos no mesmo.
Neste caso, é como se nós arrancássemos a lama de um companheiro e jogássemos para longe, de forma que a sujeira não volte mais para ele, simplesmente posicionando os braços à altura da cabeça, peito e ventre e em seguida abrindo os braços no sentido de dispersão das energias maléficas impregnadas no campo vibratório do paciente. Depois de abertos os braços, recomenda-se fechar as mãos, retornando-as ao ponto onde se deseje fazer nova dispersão.
Sua ação é muito efetiva quando se requer uma dispersão muito intensa, tanto no sentido de introjetar fluidos concentrados quanto para desfazer o estado de transe do paciente que se estamos fluidificando.
Podemos ainda, verificar uma ramificação da técnica ora estudada é o :
Transversal Cruzado Basicamente, tem o mesmo procedimento, só que em vez dos braços ficarem estendidos paralelamente, eles são cruzados à frete do paciente, sempre em direção ao ponto que se deseje dispersar. Com eles também visamos projetar fluidos dispersivos que produzem como que um choque que desarticula as ligações fluídicas do obsessor com o doente, movimentando as agregações fluídicas obsessor-doente.
Interessante salientar, que pelo vigor com que é praticada, essa técnica deveria cansar muito o passista, mas como o passe, geralmente, é via de mão dupla, o efeito positivo dos dispersivos no paciente traduz-se numa sensação de equilíbrio e satisfação no passista.
No caso de dispersão em paciente que acabou de incorporar, ou que esteve sob efeito de hipnose ou sonambulismo e está sentindo dificuldade de retornar ao domínio da própria consciência e até as vezes do próprio corpo, o transversal deve ser aplicado sobre o chakra frontal, com bastante vigor e atenção por parte do passista. Geralmente o efeito desta prática é muito rápida. Os braços como acima vimos devem se estender completamente no sentido lateral.
10.3.3.6 - PERPENDICULAR:
Também prática geralmente usada para dispersar, onde o seu poder é mais consistente, pode também ser útil em concentrações fluídicas em grandes regiões. Seu funcionamento solicita que o paciente esteja formando um ângulo reto com o passista, no campo das concentrações fluídicas deve ser aplicado com velocidade muito lenta.
O passista passará as mãos simultaneamente , uma pela frente e outra pelas costas, perpendicularmente, sempre no sentido da cabeça aos pés, com rapidez, no sentido de dispersar.
O passista faz um giro em torno do paciente para formar o ângulo adequado da aplicação e posiciona uma mão sobre a parte da frente da cabeça e a outra pela parte de trás, descendo as duas juntamente de cada lado do corpo, até os pés
Observações:
1 Quando formos usar o perpendicular como concentrador de fluidos, deveremos movimentar as mãos ao longo do corpo do paciente, numa velocidade muito lenta, conforme algumas experiências, em torno de 8 segundos, da cabeça aos pés.
2 Verificamos patentemente a existência de sub-chacras em nosso em nosso corpo fluídico, pois, conforme vemos esta técnica também aciona-os e uma forma patente de se verificar esta técnica é o fato de nas reuniões mediúnicas os passistas atenderem os companheiros em trabalho mediúnico pelas costas, com resultados sempre satisfatórios, indicando acima de tudo o interligamento dos chakras.
Verificamos algo mais, que sempre as imposições feitas para facilitar as manifestações mediúnicas são, quando não sobre o coronário, sobre a região do umeral. (região localizada entre a nuca e as omoplatas). O umeral também esta em relação com a medula espinhal, exerce influência sobre as tensões musculares, atua também na parte do sistema nervoso. Verificamos, ai, que dispersivos localizados nas costas através dos perpendiculares, são extremamente eficientes.
10.3.3.7 - CIRCULAR OU ROTATÓRIO:
Como podemos deduzir, é a técnica definida que usa de movimentos circulares.
Esta técnica é definida como concentradora, mesmo quando feitos em giros mais rápidos.
Mas. Por quê? Ë bastante simples.
Como os centros de força, conforme tivemos a oportunidade de estudar, giram no sentido horário e as mãos, quando operando esta técnica de circulares ou rotatórios, giram nesse mesmo sentido, contribuem para um tempo maior de captação, de forma que o incremento de velocidade das mãos nos circulares tornarão esses passes mais concentradores.
É verdade, conforme nos dizem os grandes estudiosos da matéria como Jacob Melo (O Manual do Passista), “que existe um limite para o aumento deste poder concentrante, todavia não sabemos definir ainda com precisão até que ponto o incremento de velocidade repercute no aumento do efeito concentrador”. O que na verdade verificamos, é que a ponderação deverá seguramente ser a diretriz para qualquer passista, principalmente sabendo que poderá causar danos magnéticos ao paciente, no caso da demora.
Veremos dois grupos de aplicação nesta modalidade:
1 Circulares normais - são executados com as mãos, com os braços sem movimentos.
Como esses passe são além de concentradores, muito ativantes, deverão ser aplicados muito próximos ao ponto que se deseja realizá-los. Os dedos ficam levemente arqueados em direção a esse ponto, com a palma girando, sempre em sentido horário.
Quando a mão finaliza um giro, retorna-se a mesma, fechando-a, suspendendo-a na amplitude que a munheca permitir - já que o braço, em tese, não deverá mover-se - e reinicia-se o círculo outra vez, repetindo o processo até que a fluidificação esteja concluída.
2 As aflorações - esta solicita o movimento do braço e do antebraço. Normalmente, as mãos ficam espalmadas, sem contrações, ou com o dedos levemente arqueados.
Como esta técnica é mais utilizada para grande regiões, pratica-se movimentando o braço no sentido de giro sobre a região a ser tratada, sempre no sentido horário e a pequena distância. Normalmente o giro é feito de forma contínua, mas se houver por alguma motivo interrupções, as mãos deverão ser afastadas, fechadas e depois, no reinicio do passe, repousadas no mesmo ponto em que a floração será reiniciada.
“Os passes circulares, são muito eficientes em processos de inflamações em pequenas regiões, problemas digestivos e males em geral do baixo ventre.
No caso de serem usadas as duas mãos, deve estar muito atento ao sentido do giro, pois nosso automatismo fisiológico normalmente impulsiona a que a mão tome o sentido horário e a outra o anti-horário. Em caso de dúvidas, incicie o passe com uma mão apenas e, logo em seguida, adicione a outra, que deverá seguir o mesmo sentido da anterior. Lembrando que os circulares em sentido anti-horário causas congestões fluídicas, provocando mal-estares. E dependendo do tempo da magnetização, poderá causar danos imprevisíveis.
As aflorações também podem ser aplicadas como se fossem longitudinais. Neste caso, os círculos seriam feitos ao longo do corpo do paciente, sempre da cabeça aos pés, com os braços girando em sentido horário”. (Jacob Melo – O manual do Passista)
10.3.3.8 - SOPRO OU INSUFLAÇÃO:
Consiste em insuflar com a boca, mais ou menos aberta, o hálito humano sobre as partes afetadas do paciente, fazendo penetrar o máximo possível na área dos tecidos. Para isso é necessário que o passista aspire ar suficiente para dilatar seu tórax, além do normal, deverá Ter capacidade bem ampla de respiração, podendo obtê-la através de exercícios de respiração profunda.
André Luiz em Os mensageiros – Cap 19 – O Sopro, nos diz “Nossos técnicos não se forma de pronto. Exercitam-se longamente, adquiririam experiência a preço alto. Em tudo há uma ciência de começar. São servidores respeitáveis pelas realizações que atingiram, ganharam remunerações de vultos e gozam de enorme acatamento mas, precisam conservar a pureza da boca e a santidade das intenções. Nos círculos carnais, para que o sopro se afirme suficientemente, é imprescindível que o homem tenha estômago sadio, a boca habituada a falar o bem, com abstenção do mal, e mente reta, interessada em auxiliar. Obedecendo a esses requisitos, teremos o sopro calmante e revigorador, estimulante e curativo. Através dele, poder-se-á transmitir, também na Crosta, a saúde, o conforto e a vida”.
Divide-se em dois grande grupos:
1. Frias - são muito usadas como dispersivos ou calmante a depender da distancia e da força que se imprime no próprio sopro a verificar, pois são aplicadas, normalmente a uma relativa distância da região que se deseje dispersar, como se ali estivesse uma a vela que se queira apagar.
O sopro é dado com os pulmões cheio de ar, liberando-os lentamente (se o objetivo é acalmar) e rapidamente e com vigor ( para o objetivo de dispersar, como acordar o paciente de um sono magnético, sonambúlico ou mediúnico, depressão nervosa, afastamento de espírito). Poderemos verificar, que nesta aplicação o centro laríngeo será o grande usinador de fluidos e que dependendo do seu estado, doará saúde ou desarmonia.
2. Quentes - ao contrário das frias, são extremamente concentradoras de ativantes. São aplicadas o mais próximo possível da região que se queira fluidificar, como se ali tivesse uma lâmina que quiséssemos embaçar.
É praticada com os pulmões cheios de ar, com o aquecimento do estômago, liberando-os lentamente, até esgotar o ar.
Findando a insuflação, afasta-se a boca do local, respira-se normalmente algumas vezes e depois, com os pulmões novamente cheios, repete-se a insuflação.
Verificamos que esta modalidade de insuflação deverá ser é extremamente desgastante para o passista, podendo até causar tonturas leves.
Cuidados na Aplicação:
Evite-se aplicar diretamente sob os centros vitais principais; após um máximo de duas insuflações quentes, faça-se uma série de dispersivos localizados antes de repeti-las, salvo exceções, nunca faça mais de 5 insuflações quentes por sessão, pois a perda fluídica é muito grande.
Além da boca sadia, tenha um hálito mental equilibrado, conforme nos orienta André Luiz acima.
Antes dos passes evite alimentos pesados e muito gordurosos. Tenha boa higiene bucal e evite fazer insuflações se tiver problemas gástricos e de esôfago.
Não use a palavra para acusar, falar mal, condenar, fofocar ou levantar falso.
Apesar dos inconvenientes de sua prática, cabe às insuflações quentes o maior grau de eficiência em tratamentos de inflamações e infeções em pequenas regiões (tumores localizados, feridas com dificuldade de cicatrização). Entretanto, pelo seu poder muito concentrador de ativantes, sempre há riscos de retorno de cargas fluídicas densas para a fonte.
Assim é muito importante fazer sempre uma intercalação com dispersões localizadas, inclusive algumas delas sendo feitas por insuflações frias à pequena distância, como também o uso de flanela fina para melhores cuidados (com essas precauções evitamos possíveis agregações fluídicas desarmonizadas à boca do passista)
10.3.3.9 - O AUTO PASSE:
Edgar Armond, no Livro Passes e Radiações nos informa que esta é uma modalidade bastante útil porque permite ao próprio doente e aos médiuns trabalharem em sua própria cura e utilizarem os recursos imensos que estão a disposição de todos pela misericórdia de Deus, Criador e Pai. Os médiuns devem utilizar do Auto Passe para limpeza psíquica de si mesmo e o recarregamento de energias dos plexos e centros de força.
Todavia, se analisarmos que como médiuns passistas, somos verdadeiros filtros e que colaboramos ou dificultamos e até mesmo contaminados as aplicações fluídicas da espiritualidade no enfermo, deveremos crer a partir destas informações que devemos estar cientes de nossa postura em relação a nossa conduta moral, sabendo também que o passe é, via de regra, uma via de mão dupla.
Então somos levados a crer que se estamos descompensados, não estaríamos também incapacitados de aplicar o passe?
Nestes casos bastaria uma prece sincera para restabelecermos nossa harmonização.
Kardec, na Revista Espírita, set 1865, pág 254 – Da mediunidade curadora, nos assevera: “A prece, que é um pensamento, quando fervorosa, ardente, feita com fé, produz o efeito de uma magnetização, não só chamando o concurso dos bons espíritos, mas dirigindo ao doente uma salutar corrente fluídica”. E como somos transmissores desta corrente, seguramente ficaremos também envolvidos de uma certa forma nas mesmas.
Não descartamos e respeitamos todas as opiniões dadas a respeito deste item, concordamos que a prece é sempre um verdadeiro e profundo mecanismo de auto-passe. Concluindo que nossa conduta moral mesclada com o trabalho no bem e o amparo a outros através do passe, sempre nos facultará recursos imensuráveis de auxílio em busca de nosso próprio crescimento.
DURANTE A APLICAÇÃO DO PASSE:
Enquanto estamos no trabalho de aplicação do passe, deveremos estar voltados para concentrações em coisas edificantes, em prece, mentalizando um lugar harmônico, em fim:
1. Confiança na espiritualidade e desejo de ajudar, todo condicionado na Providência Divina, ou melhor dizendo, fé, amor e humildade
2. Estar sereno, para assim poder registrar pela intuição, as orientações espirituais para a fluidificação a ser desempenhada.
3. Estar mentalizando a recuperação dos órgãos do enfermo, sob a ação dos mensageiros do Senhor; sempre condicionando esta recuperação a vontade Divina e direcionamento moral do paciente.
4. Conhecer a localização dos centros de força, pois com isso os espíritos que trabalham nesta atividade poderão através de sua intuição, direcionar as cargas fluídicas benéficas para os chakras que influenciam as localidades enfermas.
5. Silencio não somente exterior todavia interior localizando todas as atenções na ação a ser desempenhada.
6. Reflexos das impressões dos pacientes, é bastante comum os passistas sentirem as sensações que os pacientes experimentam. Ora nosso campo fluídico absorve com facilidade as emanações do paciente, nestes casos são recomendados dispersivos gerais primeiramente antes das aplicações fluídicas. É comum, também, os passes em pessoas sob a atuação de espíritos em desequilíbrio, o passista poderá registrar reflexos negativos desde a hora em que se propões a ajudar, podendo perdurarem ainda depois do passe. Sabendo que somos ainda imperfeitos, somos também criados pela mesma matéria elementar e que nosso campo vibratório assimila com facilidade outras emanações exteriores que conosco se afinizem, verificaremos a grande facilidade de as absorver, pois ainda somos pequenos, daí a grandiosa frase deixada pelo Divino Amigo “Orai e Vigiai”, só assim, através do altruísmo, da moralização do ser, paulatinamente modificaremos o nosso ritmo vibratório não afinizando mais com energias deletérias.
É compreensível que os espíritos envolvidos na trama obsessiva, conhecendo a disposição do passista em colaborar, pretendam também mexer com o seu bom ânimo, afastando-o do caminho do enfermo. Perseverança e conhecimento das responsabilidades são porções medicamentosas para tais afecções.
DISPERSIVOS E SUAS IMPORTÂNCIAS
Já falamos bastante em dispersivos ou passes de distribuição e limpeza, todavia gostaríamos de dar alguns destaques breves sobre suas funções bem como a importância nas técnicas dos passes já utilizadas por nós na nossa casa espírita. O termo dispersivo, também conhecido por alguns como limpeza fluídica.
Analisando o dicionário Aurélio, o termo dispersar entre outras coisas significa - fazer ir para diferentes partes, pôr em debandada, espalhar.
A primeira significação desta palavra em foco , na cabeça de muitos médiuns tem o sentido de dissipar, desfazer.
Por isso, conversar um pouco sobre os mesmos nos levará, seguramente, a melhores compressões desta técnica.
Os dispersivos:
Aqui seguem algumas características dos passes de distribuição ou dispersivos:
Quando doamos fluidos através do passe, o organismo vital do paciente os absorve e retêm, por um processo de afinidade, não permitindo que fluidos retidos a partir de então, sejam retomados por um simples dispersivo.
Os excessos são extraídos exatamente porque não estão retidos pela combinação ou afinidade, daí a maleabilidade em seus manuseios.
10.3.3.10 - PASSE NOS CHAKRAS (Centros de Força)
São aconselháveis para a reativação para os centros de força nos casos de desenvolvimento mediúnico, no campo das curas, levando-se em consideração a localização de cada um e sua repercussão nos plexos do organismo físico. Aplicam-se os passes acima mencionados relativos e direcionado aos pontos onde se encontram os chacras refletido em nosso organismo físico pelos plexos. Levando sempre em consideração o tempo de sua aplicação para ao invés de reativar, sobrecarregar
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10.3.4 - PRECE:
A prece é um dos meios pelos quais a cura de um mal pode ser alcançada. Mas é, também, um meio dos mais difíceis, haja vista a pequena capacidade que grande parte dos seres humanos tem para orar. Isto porque a oração não é um ato mecânico, que se realiza pelos lábios.
Não. A prece é algo que depende enormemente do pensamento e da vontade, pois sem estes ela se transforma em algo sem maior expressão. Quando os homens aprendem verdadeiramente a orar, indubitavelmente conseguem sucesso em muitas coisas, inclusive na solução de seus problemas de saúde.
Segundo o ensino doutrinário, podemos, na prece, realizar três atos fundamentais, que independem de lugar, tempo, idioma, duração e forma: | ||||||||
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Quando dizemos “Pai Nosso, que estais no Céu, santificado seja o vosso nome”, usando esta ou aquela forma verbal, nesta ou naquela atitude física, estamos, invariavelmente, louvando a Deus, sua Misericórdia e sua Justiça, porque ao Criador estamos elevando nosso pensamento respeitoso e agradecido, confiante e sincero.
A prece outra coisa não é senão uma conversa que entretemos com Deus, Nosso Pai; com Jesus, Nosso Mestre e Senhor; com nossos amigos espirituais. É diálogo silencioso, humilde, contrito, revestido de unção e fervor, em que o filho, pequenino e imperfeito, fala com o Pai, Poderoso e Bom, Perfeição das Perfeições. Quando o espírita ora, sabe, por antecipação, que sua prece não opera modificações na Lei, que é imutável; altera-nos, contudo, o mundo íntimo, que se retempera, valorosamente, de modo a enfrentarmos com galhardia as provas, que se atenuam ao influxo da comunhão com o Mundo Espiritual Superior. Tem, assim, a prece o inefável dom de dar-nos forças para suportarmos lutas e problemas, internos e externos, de colocar-nos em posição de vencermos obstáculos que, antes, pareciam irremovíveis. A oração não suprime, de imediato, os quadros da provação, mas renova-nos o espírito, a fim de que venhamos a sublimá-los ou removê-los. EMMANUEL | ||||||||
10.3.5 -RECEITUÁRIO MEDIÚNICO:
A mediunidade receitista foi tratada por Kardec de maneira objetiva. Diz ele em “O Livro dos Médiuns” que a especialidade dos médiuns receitistas “é a de servir mais facilmente de intérpretes aos espíritos para prescrições médicas. Não devemos confundi-los com os médiuns curadores, porque eles não fazem absolutamente mais do que transmitir o pensamento do espírito e não têm, por si próprios, nenhuma influência”. | ||||||||
Com a popularização do Espiritismo, este tipo de mediunidade foi tomada de muitas preocupações, criando-se em torno dos médiuns receitistas uma aura de medo. Espalhou-se a preocupação de que as receitas espirituais pudessem, pelo menos no Brasil, contrariar as leis e trazer para a Doutrina alguns prejuízos. Surgiu então a orientação de que as receitas dadas por médiuns deveriam passar pelo crivo dos médicos, passando estes a responsabilizarem-se por elas.
Se, em algum momento, esta preocupação teve sua razão de ser, a verdade é que a presença do médico ao lado do médium receitista passou a ser encarada em muitos centros espíritas como uma necessidade inadiável, a ponto de inibir o trabalho mediúnico. | ||||||||
10.3.6 - CIRURGIAS ESPIRITUAIS:
A cura através do que se convencionou chamar operações espirituais parece ser recente, especialmente aquelas em que os médiuns utilizam instrumental cirúrgico. Não há registros de fatos dessa natureza do século passado. Allan Kardec não as menciona, embora, na Revista Espírita ele se refira à mediunidade nos médicos, chegando inclusive a apontá-la como de grande interesse para o futuro.
As operações espirituais, que se popularizaram entre nós com o aparecimento do “médium da faca enferrujada”, José Arigó, formam objeto de muita discussão no movimento espírita, havendo aqueles que não as aceitam e outros que chegam até a combatê-las.
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Ao tempo de Arigó, as discussões se tornaram intensas, a ponto daquela mediunidade escandalizar conhecidos trabalhadores do movimento espírita, que temeram pelo futuro. Após sua morte, o clima serenou, voltando a ficar tenso com o aparecimento do agora médico Edson Queiroz (que desencarnou no dia 5 de outubro de 1991, assassinado). | ||||||||
Eis aí uma mediunidade que poderíamos chamar de “risco”, uma vez que exige muita determinação por parte do médium e coragem do paciente em se submeter à cirurgia. O “risco” é menor quando a operação é realizada sem instrumentos cirúrgicos, como acontece com determinados médiuns, que se utilizam apenas das mãos.
Mas quando os espíritos solicitam o bisturi, a situação se modifica e deixa muitas pessoas desnorteadas, já que a maioria absoluta das cirurgias neste caso é feita em condições precárias sob o ponto de vista médico, normalmente sem o uso de anestesia e assepsia, com a agravante do espírito operador fazer uso de recursos como sujar propositadamente o local da incisão, chegando até a mandar cuspir nos cortes. É aí talvez que o escândalo aumenta. Muitos médicos e alguns deles bons espíritas não conseguem ver sentido nesse ato, acabando por se opor a esse tipo de tratamento. Com Arigó o escândalo chegou até ao receituário mediúnico que ele às vezes fornecia aos pacientes, contendo todas as evidências de uma verdadeira contradição. No entanto, até o presente momento, não há registro de pacientes que tenham se utilizado aquelas receitas e tido sua condição agravada. Pelo contrário, centenas de casos estudados demonstraram, quando pouco, uma acentuada melhoria do estado geral do paciente. 10.3.7 - TRATAMENTO A DISTÂNCIA: Este processo de cura, embora bastante conhecido, mas ainda pouco explorado, consiste em reunir, em data, horário e local previamente estabelecidos, de maneira disciplinada e permanente, um certo número de pessoas de boa vontade, para, em recolhimento e prece, destinarem energias (fluidos) para as pessoas necessitadas. Em vista do que falamos no início sobre o poder do pensamento e sua ação sobre os fluidos, ficam claros para nós as possibilidade deste tipo de reunião. | ||||||||
CIRURGIA FLUÍDICA OU CIRURGIA ASTRAL:
Consiste em uma cirurgia espiritual que será realizada em sua casa pelos doutores espirituais no dia e hora pré-determinado por eles após uma avaliação e preparação do paciente e harmonização do ambiente em que este será operado. Além do ritual preparatório para a cirurgia irá receber também o regime alimentar e cuidados que o paciente terá após a cirurgia e a assistência da equipe de auxílio e apoio espiritual. Esta cirurgia fluídica ou astral busca eliminar o mal físico e promover o equilíbrio corpo e alma afim de que o sistema imunológico de defesa possa não sofrer nenhuma interferência externa. Nota: Em alguns casos se fez necessário uma limpeza prévia da aura, pois se a mesma estiver carregada de energias negativas os resultados poderão ser dificultados. PERGUNTA: Como se encaram as cirurgias astrais? DIVALDO FRANCO: - Acreditamos que as cirurgias astrais são válidas, desde que o paciente esteja com o seu carma liberado. Daí, constatar-se que nem toda interferência ;de ordem espiritual, no campo cirúrgico, dá o resultado que seria de esperar-se. Aliás, mesmo no Evangelho, encontramos uma referência: nem todos aqueles que buscaram Jesus foram curados, porque tinham dívidas, e essas dívidas não estão resgatadas, é óbvio que a cura não se poderia dar. 10.3.8 - A DESOBSESSÃO E A CURA: O Espiritismo encara a obsessão em seus variados graus como uma doença cujo portador deve ser tratado convenientemente. A ação de um espírito sobre um encarnado, levando-o a cometer atos tidos como anormais por nossa sociedade, é que tem não poucas vezes enchido os nossos institutos psiquiátricos. Daí, pois, a importância de uma doutrina como a espírita, capaz de dar à doença e ao doente uma visão nova e diferente, com condições de ir ao fundo da questão e obter resultados realmente satisfatórios. | ||||||||
E mais, uma doutrina que é capaz de avançar no diagnóstico e indicar quando a doença é causada por espíritos e quando ela, na verdade, foi criada pela própria mente da criatura enferma, oferecendo, a partir daí, o remédio capaz de levar à cura – quando menos, de aliviar os sofrimentos. A Desobsessão será tratada com mais profundidade em matérias posteriores.
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10.3.9 - ÁGUA FLUIDIFICADA:
A água pode ser fluidificada, de modo geral, em benefício de todos; todavia, pode sê-lo em caráter particular para determinado enfermo, e, neste caso, é conveniente que o uso seja pessoal e exclusivo. | ||||||||
Quanto as condições para que os Espíritos amigos possam fluidificar a água pura, independe da presença de médiuns curadores, bem como as reuniões especiais, de modo algum podem constituir o preço do benefício aos doentes, porquanto os recursos dos guias espirituais, nessa esfera de ação, podem independer do concurso medianímico, considerando o problema dos méritos individuais. A caridade não pode atender a situações especializadas.
Emmanuel - 1940 A mudança das propriedades da água, por obra da vontade. O Espírito atuante é o do magnetizador, quase sempre assistido por outro Espírito. Ele opera uma transmutação por meio do fluido magnético que é a substância que mais se aproxima da matéria cósmica, ou elemento universal. Nos fluidos corporais estão presentes numerosos íons – partículas com carga elétrica -,como: Na+1 (íon sódio), K+1 (íon potássio), PO-3/4 (íon fosfórico) e Cl-1 (íon cloreto). O movimento dos fluidos corporais significa o próprio movimento destes íons, daí resultando surgimento de correntes elétricas. Com aplicação de campos magnéticos ao corpo, o fluxo de íons se modifica e seu movimento tornar-se-á mais rápido, estimulando os canais que transportam estes fluidos, daí resultando aumento da atividade da área sob ação magnética, produzindo resultados curativos, quando enferma (SOUZA, 1994). | ||||||||
Rodrigues (SOUZA, 1999), analisando a água imantada ou polarizada, afirma que a redução da Tensão Superficial relaciona-se diretamente com o fato de que, na célula animal ou vegetal, ocorre uma maior mobilidade iônica, ou aumento da troca de nutrientes na membrana celular, especialmente íons de Sódio e Potássio (além do Fósforo e do Cálcio).
Fluidoterapia [do latim: fluidu + do grego: therapeía] – É o tratamento feito com fluidos:
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Bibliografia:
Obras de Kardec: O Livro dos Espíritos, O Livro dos Médiuns, A Gênese, A Obsessão. Obras do autor: Médicos-médiuns e O Centro Espírita Obras de André Luiz: Desobsessão, Os Mensageiros, Evolução em Dois Mundos, Missionários da Luz, Conduta Espírita, Nos Domínios da Mediunidade. Obras de Emmanuel: Vida e Sexo, O Consolador, Pensamento e Vida. Obras de Herculano Pires: O Centro Espírita, Mediunidade, Vampirismo Obra de Nazareno Tourinho: Edson Queiroz, o novo Arigó dos Espíritos Obra de Celso Martins: A Obsessão e o seu Tratamento Espírita Obra de Urbano Pereira: Operações Espirituais Obra de Moacyr Petrone: Assistência Espiritual Obras de Edgard Armond: Passes e Curas Espirituais, Mediunidade, Curas Espirituais, Trabalhos práticos de Espiritismo Obra de Manso Vieira e Godoy Paiva: Manual do Dirigente das Sessões Espíritas Obra de Aurélio A. Valente: Sessões Práticas e Doutrinárias do Espiritismo Obra de Stephanie Matthews Simonton: A Família e a Cura Obra de Louise L. Hay: Cure seu corpo Obra de Barbara Bowers: Qual é a cor de sua aura? Fontes Eletrônicas: http://www.espirito.org.br/portal/artig http://www.guia.heu.nom.br | ||||||||
Por Edvaldo Kulcheski
Objetos, ervas e queima de tabaco são utilizados como ferramentas de auxílio na eliminação de "miasmas", possibilitando a revigoração e o reequilíbrio.
A partir do momento em que se confia no poder do bem, é evidente que também se deve confiar nos benzimentos. O benzedor é uma criatura que movimenta forças curadoras a favor de outra pessoa e descrer desse trabalho é o mesmo que não acreditar na positividade do bem.
Durante o benzimento, um feixe de forças é projetado sobre o paciente, dinamizado pela condição amorosa dos benzedores ao curar. Eles enfeixam as energias que flutuam nos ambientes onde atuam e os direcionam aos enfermos, cuja cura estará sujeita à sua maior ou menor receptividade psíquica. Os objetos usados neste trabalho funcionam como acumuladores ou captadores de fluidos ou forças etéreo-físicas. Superstição? Embora a medicina oficial considere a terapêutica do benzimento como superstição, ria verdade, ela "chicoteia” e desintegra os fluidos virulentos que nutrem os vírus de certas infecções que se alastram de forma eruptiva, como o eczema, o cobreiro e outras doenças típicas da epiderme. Sob o comando espiritual do benzedor, o duplo etérico dos vegetais tóxicos e queimantes, como a pimenta brava, por exemplo, atua no do duplo etérico da pessoa, na região do eczema, por exemplo, reajustando-o pelos impactos magnéticos. Então, extinto o terreno energético doentio que alimentava os germens infecciosos, estes desaparecem pela falta de nutrição apropriada. Após o trabalho, o benze dor determina ao paciente que enterre o galho de pimenta brava, para que descarregue no solo qualquer carga tóxica que possa ter absorvido.
Preto-Velho benzedor
O dom ou a faculdade de cura é inerente ao benzedor e a preferência por determinado objeto, erva ou gesticulação funciona como um catalizador do próprio benzimento. A utilização de certos ingredientes ou sistemas de operação varia de uma pessoa para outra. Dessa forma, encontramos um espírito que se apresenta como preto-velho e benze com galhos de arruda ou palha benta, esconjurando os fluidos ruins e fazendo cruzes sobre o paciente, além de benzedeiras que usam rosários, escapulários, guias, bolsinhas de oração ou cruzam o corpo do enfermo com objetos de aço, os quais são lançados, depois, em água corrente. Há benze dores que cortam fios de linha sobre pires com água para eliminar vermes das crianças ou usam fragmentos de carvão para fazer um diagnóstico do paciente através do comportamento deles em um líquido. Nos terreiros, caboclos e pretos-velhos sopram fumaça de seus cachimbos ou charutos sobre os enfermos, o que ajuda no reequilíbrio do duplo etérico e do chakra.
Estamos impregnados por forças curativas e, assim, poderíamos operar verdadeiros milagres. Porém, para isso, necessitamos preencher algumas condições básicas: estarmos com o coração e a mente puros; termos um desejo sincero de ajudar, livre de vaidades e eqoísmos. evitarmos vícios, para não repassarmos venenos tóxicos ao paciente e, finalmente, termos fé, acreditando no que estamos fazendo.
Fonte: Revista cristã de Espiritismo nº 88 - Editora Minuano
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sexta-feira, 16 de março de 2018
CURAS ESPIRITUAIS
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