sexta-feira, 16 de março de 2018

CORPO ASTRAL:


Alguns nomes dados ao corpo astral: Kâma Rupa (em sânscrito: kama = desejo; rupa = corpo), também conhecido como corpo de desejos, corpo emocional ou corpo astral, designa na teosofia e em algumas correntes rosacrucianas, um dos princípios da constituição humana. Corpo da Alma, Perispírito(definição do Espiritismo, por Allan Kardec), corpo emocional, invólucro espiritual, Ka (egito), segundo corpo (parapsicologia), psicossoma (projeciologia e André Luiz), metassoma, modelo organizador biológico, modelador do corpo físico, fantasma (Sylvan Muldoon), Corpo Sutil, corpo invisível, corpo oculto, corpo luminoso, corpo flutuante, corpo gêmeo, cópia, corpo ígneo, corpo egóico, duplicata, corpo de energia, eu astral, segundo eu, corpo extrafísico, corpo sideral, corpo borboleta, corpo celestial, corpo brilhante, corpo da ressurreição, corpo espiritual (Paulo de Tarso), corpo extra, doppelgänger (alemanha), corpo fluídico (Leibnitz), Nephesh (cabala), Aerossoma II, paracorpo, corpo sutil, Ser Natural e tantos outros ...

16.5.2 - Definição:
Sede da Emoção, dos desejos, seres comandados pelas emoções, são influenciadas por energias do meio onde vivem.
Veículo da consciência que atua no Plano Astral (plano espiritual extra-físico), o corpo astral foi construído, a partir da concepção, molécula por molécula sendo uma duplicata, perfeita nos mínimos detalhes.

O Espírito tira o seu invólucro semimaterial do fluido universal de cada globo, razão por que não é idêntico em todos os mundos. Passando de um mundo a outro, o Espírito muda de envoltório, como mudais de roupa. Assim, quando os Espíritos que habitam mundos superiores vêm ao nosso meio, tomam um perispírito mais grosseiro. Livro dos Espíritos - questão 94.
O perispírito, formado por substâncias químicas que transcendem a série estequiogenética (elemento genético) conhecida até agora pela ciência terrena, é aparelhagem de matéria rarefeita, alterando-se, de acordo com o padrão vibratório do campo interno.
Organismo delicado, com extremo poder plástico, modifica-se sob o comando do pensamento. É necessário, porém, acentuar que o poder apenas existe onde prevaleçam a agilidade e a habilitação que só a experiência consegue conferir.
Nas mentes primitivas, ignorantes e ociosas, semelhante vestidura se caracteriza pela feição pastosa, verdadeira continuação do corpo físico, ainda animalizado ou enfermiço.
O progresso mental é o grande doador de renovação ao equipamento do espírito em qualquer plano de evolução.
O ROTEIRO - Emmanuel 1952

16.5.4 - Diferenças entre Corpo Astral de um Encarnado:
O psicossoma do encarnado, trás atrelado o duplo etérico, que trás consigo toda a estrutura dos chakras, cordão astral, perietérico, o que torna o perispirito mais denso, não permitindo ao homem comum num desdobramento, não ir a viagens astrais em dimensões superiores e muito além da crosta terrestre. (Ver soltura do Duplo Etérico).
Clarividentes experimentados, conseguem perceber a diferença de um encarnado projetado fora do corpo de um desencarnado, através de sua visão paranormal. Alegam que o encarnado possui uma leve nuvem em volta e sua transparência varia muito de pessoa para pessoa. Embora morfologicamente o corpo astral de um encarnado seja igual, eles possuem densidades diferentes, porque o corpo astral do encarnado possui em sí mais materialidade, no caso densidade etérica.
Peso:
Segundo Waldo Vieira o peso básico de um corpo astral (Psicossoma) encarnado  é: um milésimo do peso do seu corpo humano.

16.5.5 - CARACTERÍSTICAS:
Espiritismo & Ciencia Especial- nº 10 - Perispírito
Autor: Aluney Elferr
obs: O nome Perispirito foi trocado propositalmente por Corpo Astral (Psicossoma)
16.5.5.1 - PLASTICIDADE:
O perispírito se molda de acordo com o pensamento, no caso do encarnado com a memória molecular do corpo físico. Neste caso sendo uma cópia autentica do corpo físico. Porém nos espíritos livres dos laços fisiológicos, nota-se que este passa a ser controlado pela emoção, quer consciente ou inconsciente, no caso de alguns espíritos se apresentarem rejuvenescidos, após desencarnarem.
Contudo a possibilidade de alterar a indumentária psicossomática é limitada ao padrão evolutivo, intrínseco de cada alma. Por assim dizer depende de sua organização interna, emocional, porque muitas vezes espíritos desequilibrados mergulham que causam grandes transformações em seus psicossoma, chegando a casos de MONODEISMO, (idéia fixa), o que causa um processo involutivo, chegando a gravidade da ovoidização.
Casos de Zoantropia, que é a capacidade da ideoplastização do corpo astral, em transformar-se em animais, ou formas animalescas.
Muitos espiritos, moldam-se de acordo com o meio ambiente em que vivem, como auto-defesa, em figuras horripilantes, outros, o são até por produzirem emoções pesadas, de ódio, vingança, rancor, idéias destrutivas.

16.5.5.2 - DENSIDADE:
Como dissemos no Início, o corpo astral (psicossoma) é formado também por fluidos; ainda que não sejam totalmente eterizados, também não são totalmente materiais.
A densidade do corpo astral (psicossoma) varia também de indivíduo para indivíduo; em Espíritos moralmente adiantados, é mais sutil e se aproxima da dos Espíritos elevados; nos espíritos inferiores, ao contrário, se aproxima da matéria, e é o que faz os Espíritos inferiores de baixa condição conservarem por muito tempo as ilusões da vida terrestre. A densidade psicossômica varia de acordo com a evolução do Espírito, ditando, então, seu peso e também sua luminosidade, pois quanto menor a densidade do corpo astral (psicossoma), menor seu peso e maior a luminosidade.

16.5.5.3 - PONDERABILlDADE:
Sob os aspectos físicos, a matéria sutil - o corpo espiritual - em si, não apresentaria um peso possível de ser detectado por meio de qualquer instrumentação até agora conhecida.
Não obstante, na dimensão espiritual, cada organização psicossomática tem seu peso específico, que varia de acordo com sua densidade, ditada sobretudo pelo estado de moralidade do Espírito. Nossa posição determina o peso específico do nosso envoltório espiritual e, conseqüentemente, o habitat que lhe compete. Significa que, embora possa parecer fisicamente imponderável - porque não é matéria densa - não deixa de apresentar certo peso. Este é variável em cada região ou esfera, uma vez que, sendo matéria (ainda que tênue),
se submete aos princípios gravitacionais que  imperam no  meio em que se situa e do qual se nutre.

16.5.5.4 - LUMINOSIDADE:
Assim como muitas outras características, a luminosidade também desponta como característica particular de cada Espírito e seus condicionamentos morais evolutivos.   
A intensidade a luz está na razão da pureza do Espírito: as menores imperfeições morais atenuam e enfraquecem a condição de luminosidade do Espírito.
Sabemos que quanto mais o Espírito evolui, naturalmente mais etérea e pura se torna sua condição vibracional energética. Uma vez que a energia, em diversos níveis vibracionais ou velocidade de movimento, produz luminosidade  - dependendo da frequencia em que se encontram operando - Quanto mais evoluída uma entidade, maior será sua frequencia vibracional e por conseguinte, maior será sua luminosidade, consequentemente, uma entidade com pouca evolução, terá uma menor frequencia vibracional e uma menor luminosidade.

A luz irradiada por um Espírito será tanto mais viva quanto maior o seu adiantamento. Assim sendo, de alguma forma o Espírito é o seu próprio farol luminescente; verá proporcionalmente à intensidade da luz que produz, do que resulta que os Espíritos que não a produzem em grande capacidade se acham na obscuridade.
Note-se que a luz espiritual nada tem com a luz conhecida em física, a radiação eletromagnética. A luz emitida por fontes como lâmpadas fluorescentes ou de mercúrio, por exemplo, diante de uma presença espiritual, chega a parecer a mera claridade emitida por uma vela.

16.5.5.5 - PENETRABILlDADE:
Caso o Espírito apresente as necessárias condições mentais, a natureza etérea do corpo astral (psicossoma) permite que o Espírito atravesse qualquer barreira física, pois matéria alguma lhe opõe obstáculo; ele atravessa a todos, assim como a luz atravessa os corpos transparentes.
Todavia, verifiquemos que existem Espíritos que não conseguem atravessar alguns obstáculos, pelo simples motivo de não saberem que podem fazê-lo. A ignorância, ou até mesmo a incerteza, diminuem suas aptidões, potenciais e, conseqüentemente, seu poder de ação nas mais diversas áreas. Gabriel Delanne escreveu que "[ ... ] Todos os corpos são porosos; não se tocando, suas moléculas podem dar passagem a um
corpo estranho. Os acadêmicos de Florença tinham demonstrado este ponto fazendo violenta pressão sobre a água encerrada em uma esfera de ouro; ao fim de pouco tempo, via-se o líquido transudar por pequenas gotas na superfície da esfera. Verificamos, por esses diferentes exemplos, qual a matéria pode atravessar a matéria. É preciso empregar a pressão ou calor para dilatar as substâncias que se quer fazer atravessar outras. Isso é possível e necessário porque as moléculas do corpo que atravessa, não adquirindo o grau suficiente de dilatação, ficam encerradas umas contra as outras. Mas se pusermos um estado da matéria em que as moléculas sejam muito menos aproximadas e eminentemente tênues, poderá ela atravessar todas as substâncias, sem 

16.5.5.6 - VISIBILIDADE:
Aos olhos físicos, o corpo astral (psicossoma) é totalmente invisível; todavia, não o é para os Espíritos. No caso dos menos evoluídos, só percebem os seus pares, captando-lhes o aspecto geral. Já os Espíritos superiores, podem perscrutar a intimidade perispiritual de desencarnados de menor grau de elevação, bem como a dos encarnados, observando-lhes as desarmonias e as necessidades. Mostram-no bem, por exemplo, os trabalhos de esclarecimento espiritual, em que os Espíritos superiores responsáveis revelam, por meio dos dialogadores encarnados, a realidade do sofredor, conduzindo ao entendimento, auscultando seu corpo astral (psicossoma), e também as sessões de cura, em que os médicos espirituais detectam os sinais patológicos presentes no psicossoma do enfermo.
Finalmente, quanto à possibilidade de alguns médiuns videntes verem o corpo astral (psicossoma), muito raro são os que, em verdade, possuem as necessárias condições para distingui-lo, ainda que eventualmente, entre as projeções que formam a aura.

16.5.5.7 - TANGIBILlDADE:
Sendo o corpo astral (psicossoma) também matéria, com o devido apoio ectoplásmico poderá se tornar materialmente tangível, no todo ou em parte. Esse fenômeno também é chamado de teleplastia; nele o corpo astral (psicossoma) do desencarnado ou até mesmo do encarnado se envolve, por assim dizer, com as condições energéticas do ambiente e de algum médium capaz de emprestar recursos energéticos através do duplo etérico, fomentando matéria necessária
para revestir o corpo astral (psicossoma) com a energia necessária para o aparecimento.
"Sob a influência de certos médiuns, tem-se visto aparecerem mãos com todas as propriedades de mãos vivas, que, como estas, denotam calor, podem ser apalpadas, oferecem a resistência de um corpo sólido, agarram os circunstantes e, de súbito, se dissipam, quais sombras" (Allan Kardec, em O Livro dos Médiuns, cap 1, II Parte, n. 57).

16.5.5.8 - SENSIBILIDADE GLOBAL:
Quando encarnado, o Espírito registra impressões exteriores por meio de vias especializadas, identificadas no corpo somático, e que compõem os órgãos dos sentidos; sem o corpo físico, sua capacidade de perceber se amplia extraordinariamente pois, livre das peias somáticas, a percepção do meio que o envolve já não depende dos canais nervosos materiais. O que acontece é uma espécie de registro global do corpo astral (psicossoma), ou seja, uma percepção que o Espírito realiza com todo o seu ser. Assim, vê, ouve e sente com o corpo espiritual inteiro; uma vez que as sedes dos sentidos não se encontram numa localização específica e limitada, que se observa no estado de encarnação, os sentidos e capacidades se ampliam.
Neste capítulo, ganham destaques os fenômenos chamados por nós de transposição de sentidos, que mostram a possibilidade de algumas pessoas mais sensíveis perceberem os estímulos por vias físicas totalmente impróprias para isso, explicando, assim, que a sensibilidade global do corpo astral (psicossoma) pode se exteriorizar mesmo estando o Espírito encarnado, ainda que em casos excepcionais

16.5.5.9 - SENSIBILIDADE MAGNÉTICA:
Sendo o corpo astral (psicossoma) um campo de força a sustentar uma estrutura semi-material, apresenta-se impressionável pela ação magnética, sendo ele mesmo uma criação vibratória do Espírito.
Sabemos que somos criados pela mesma matéria, no seu sentido original; e essa matéria, que, em diferentes estados, dá origem a tudo, é energia pura. Sendo o corpo astral (psicossoma) também oriundo dessa matéria, que é o Fluido Cósmico Universal (FCU), o Espírito se torna suscetível às influências da .energia ambiental

que o envolve (psicosfera), e é essa propriedade que lhe permite absorver, assimilar e também transmitir a energia espiritual que capta ou recebe. A exemplo disso, temos o precioso processo do passe: o Espírito, acumulando energias e estimulando a sensibilidade do médium, conjuga suas forças com a deste, psíquicas e vitais, para a transmissão dos recursos de cura.

16.5.5.10 - EXPANSIBILIDADE:
Já nos diz Kardec, em O Livro dos Espíritos, na questão 400, “ ... o  Espírito aspira incessantemente a libertação".
Entretanto, conforme suas condições o corpo astral (psicossoma) pode se expandir, inclusive aumentando o campo de percepção sensorial. É a expansibilidade do corpo astral (psicossoma) que faculta o processo de emancipação da alma. Expandindo-se, o corpo astral (psicossoma) pode chegar a um estado inicial de desprendimento, em que a percepção se torna acentuadamente mais aguda, podendo, a partir daí, se for o caso, evoluir para o desdobramento, envolvendo outra propriedade do corpo astral (psicossoma), que é a biocorporeidade.
A expansibilidade psicossomática, aliás, está na base dos principais processos mediúnicos; por exemplo, é a exteriorização do psicossoma que permite ao vidente a captação da realidade espiritual; e também, graças a essa propriedade, é que se torna possível o contato corpo astral (psicossoma) a corpo astral (psicossoma), que marca o fenômeno chamado de incorporação, seja psicofonia ou psicografia.

16.5.5.11 - BIOCORPOREIDADE:
Termo criado pelo grande codificador Kardec, relacionando-o ao fenômeno de desdobramento. Embora de certa forma seja uma expressão mais adiantada da expansibilidade, define-se particularmente como uma notável faculdade do corpo astral (psicossoma) que possibilita, em condições especiais, o seu desdobramento. Poderíamos dizer, com muita cautela, "fazer-se em dois", no mesmo lugar ou em lugares diferentes.
É um processo que ainda chegaremos a descobrir com mais claridade. Mas graças a essa propriedade o corpo astral (psicossoma) pode se apresentar biocorpóreo, ou seja, com um corpo igual ao físico da atualidade, fluídico, com maior ou menor densidade, mas suscetível de ser visto e até tocado, como acontece em muitos casos.
Fenômeno absolutamente natural, nos dizeres de Kardec: "...tal fenômeno, como todos os outros, se compreende na ordem dos fenômenos naturais, pois que decorre das propriedades do perispírito e de uma lei natural" (Obras Póstumas, pp. 56 e 57).

16.5.5.12 - UNICIDADE:
A estrutura psicossomática, como reflexo da alma que é, não é igual a outros corpo astral (psicossoma)s, como a rigor não existem almas idênticas.
Obviamente, no decorrer do processo evolutivo, diminuem as diferenças e cresce a harmonização entre as almas, sem que, entretanto, a individualidade deixe de ser preservada.
"A idéia do grande todo não implica, necessariamente, a fusão dos seres em um só. Um soldado que volta ao seu regimento entra em um todo coletivo, mas não deixa, por isso, de conservar sua individualidade. O mesmo se dá com as almas que entram no mundo dos Espíritos, que, para elas, é igualmente um todo coletivo: o todo universal" (Kardec, Allan. Iniciação Espírita. 13 Ed. Sobradinho, DF: Edicel, 1995, p 213. Trad. Caibar Schutel).
Nessa direção está registrado em O Livro dos Espíritos, nas questões 149 a 152, que a alma sempre conserva sua individualidade, a refletir em seu perispirito (corpo astral = psicossoma).

16.5.5.13 - MUTABILIDADE:
No decorrer do processo evolutivo, se o corpo astral (perispírito) não é suscetível de se modificar no que se refere à sua substância, ele o é com relação à sua estrutura íntima e sua forma. Sabemos que, por meio da ação plastizante, o Espírito pode mudar seu aspecto, por exemplo; porém, tal fenômeno envolve apenas modificação transitória e superficial, sustentada transitoriamente pela mente.
Desde as formas dos seres antigos, até o homem e o anjo, uma longa escala é percorrida. E quanto mais progride a alma, através das sucessivas transformações, mais apurado vai se tornando seu veículo espiritual e, conseqüentemente, mais delicada a sua forma.
Poder-se-ia   assentar que o desenvolvimento do corpo astral (psicossoma), através dos milênios incontáveis, passa, como formação rudimentar, pelo estágio vegetal, viaja pelo reino animal, como uma prato-estrutura psicossômica, chegando então à dimensão hominal como veículo elaborado, sensível e complexo, a refletir as próprias condições da alma que surge vitoriosa, tocada pelo Pensamento Divino.
O tempo, pois, constrói, com a evolução da alma neste e em outros mundos, a própria eterização do corpo astral (psicossoma).
O item 186 de O Livro dos Espíritos nos esclarece a respeito da condição do corpo astral (psicossoma) mais aperfeiçoado que chega a confundir-se com a própria alma, como segue:
"Haverá mundos onde o Espírito, deixando de  revestir corpos materiais, só tenha por envoltório o Perispírito?  
 R:-  Há, e mesmo esse envoltório se torna tão etéreo que para vós é como se não existisse. Esse o estado dos Espíritos puros."

16.5.5.14 - CAPACIDADE REFLETORA:
O corpo espiritual, extensão da alma que é, reflete contínua e instantaneamente os estados mentais.
O corpo astral (psicossoma) é suscetível de refletir a glória ou viciação da mente. Por isso, a atividade mental nos marca o corpo astral (psicossoma), identificando nossa real posição evolutiva.
Todo pensamento encontra imediata ressonância na delicada tessitura perispiritual, produzindo dois tipos de efeitos:

1) gera na aura a sua imagem, conhecida hoje como forma-pensamento, variável de acordo com a carga emocional, inclusive sob o aspecto cromático, como demonstram técnicas e testemunhos incontestáveis;

2) dimensão física, influindo na fisiologia dos centros vitais, repercute nos sistemas nervoso, endócrino, sangüíneo e demais vias de sustentação do edifício celular, marcando-lhe o desempenho regular ou não, na economia vital.

16.5.5.15 - ODOR:
O corpo astral (psicossoma), a se refletir na aura, se caracteriza também por odor particular, facilmente perceptível pelos Espíritos.
A literatura mediúnica contém - em especial as obras de André Luiz - descrição de regiões infestadas de miasmas pestilentos, a exalarem odores tão fétidos que se tornam quase insuportáveis para os Espíritos mais sensíveis. Tais odores brotariam da podridão fluídica característica desses ambientes e, ao que se sabe, dos próprios corpos astrais (psicossomas) de seus habitantes.
Todas as criaturas vivem cercadas pelo seu próprio halo vital das energias que lhes vibram no íntimo do ser. Esse halo é constituído por partículas de força a se irradiarem por todos os lados e direções, de si para o ambiente, impressionando-nos o olfato de modo agradável ou desagradável, segundo a natureza do indivíduo que as irradia; cada criatura se caracteriza pela vibração, exalação que lhe é peculiar, aqui e em todos os mundos.
Em alguns trabalhos no campo do labor mediúnico e da fluido terapia, médiuns chegam a captar odores agradáveis ou não, indicativos, inclusive, da evolução dos Espíritos presentes. Odores esses que não se confundem com aqueles oriundos da manipulação ectoplásmica, e que chegam a impressionar uma assistência por inteiro, característica essa que nós mesmos já experimentamos na presença do dr. Bezerra de Menezes, em momentos de suas comunicações.

16.5.5.16 - TEMPERATURA:
Como, no desenvolvimento da atividade mediúnica, certos médiuns registram, por exemplo, uma espécie de gélido torpor, com a avizinhação de algum espírito sofredor, como o inverso quando um espírito superior trás a sensação de bem estar, junto uma temperatura agradável se faz presente.

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