16.6.1 - SINÔNIMOS:
Kama-Manas, Manas Inferior, Mental Inferior, Ser Mental.
16.6.2 - DEFINIÇÃO:
Sede do Pensamento, do intelecto, do controle de si mesmo seres com o mental desenvolvido usam a razão e não a emoção. Seres comandados pelo pensamento, não sofrem influencias do meio ambiente.
Os corpos inferiores, pertencem ao plano concreto, onde a matéria se faz presente nos veículos no qual revestem o espírito e são chamados de corpos inferiores, justamente por serem inferiores eles precisam de um desenvolvimento. São corpos que podem, ser treinados e desenvolvidos para servirem como instrumento para a manifestação do Espírito.
16.6.3 - O PLANO MENTAL:
Texto abaixo retirado do Livro:
O HOMEM e os seus Corpos - Annie Besant
O mundo mental é o terceiro plano à nossa observação uma tríplice região, constando dos mundos físico, astral e mental - o nosso globo e duas esferas que o circundam - uma região que constitui o teatro da atividade humana durante as suas encarnações terrestres e onde o homem também reside durante os períodos que se interpõem entre a morte que encerra uma vida terrestre e o nascimento que dá início a outra vida.
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Estas três esferas concêntricas formam a escola e o reino do homem; é aí que ele procede ao seu desenvolvimento; é aí que realiza a peregrinação do seu progresso; enquanto as portas da iniciação se não abrirem de par em par para lhe darem passagem, não poderá sair desses três mundos, pois para ele não há outro caminho.
O Devachân ou Devaloka, segundo o nome que lhe dão os teósofos, a terra dos deuses, a região feliz e bendita, como muitos lhe chamam nas tradições, acha-se incluída nesta terceira região que denominei mundo mental, não se identificando contudo com ela. O Devachân é cognominado de região feliz, devido à sua própria natureza e condição que de modo nenhum se coadunam com a tristeza ou com a dor. Constitui um Estado especialmente protegido, onde não é permitida a entrada ao mal positivo; é um lugar de repouso e de bem-aventurança onde o homem assimila serenamente os frutos da sua vida física.
É mister acrescentarmos umas palavras de explicação acerca do Plano Mental, a fim de se evitarem confusões. Neste mundo se acha igualmente subdividido em sete sub-planos, mas além disso oferece a particularidade de estas sete subdivisões se separarem em dois grupos distintos: um ternário e um quartenário. Os três sub-planos "superiores" são denominados em linguagem técnica "ARÛPA", ou seja, sem corpo, devido à sua extrema sutileza, ao passo que os quatro inferiores se chamam "RÛPA", ou seja, com corpo. O homem possui portanto dois veículos de consciência, nos quais é aplicável o termo "corpo mental". Aplicá-lo-emos, porém, exclusivamente ao veículo inferior, porque o superior é conhecido sob o nome de CORPO CAUSAL, mais adiante veremos as razões que determinaram esta designação. Os estudantes de teosofia devem familiarizar-se com a distinção entre o Manas Superior e o Manas Inferior; o corpo causal pertence ao Manas Superior, ou seja, o corpo permanente do Ego, ou do homem, que persiste duma vida para a outra. O corpo mental é o do Manas Inferior, que continua a existir depois da morte e passa para o Devachân, acabando, porém, por se desagregar quando a vida na zona "rûpa" do Devachân chega ao seu termo.
16.6.4 - O CORPO MENTAL:
Este veículo da consciência humana compõe-se dos quatro sub-planos inferiores do Devachân, aos quais pertence. Constitui o veículo especial da consciência nessa região do plano mental, mas a par disso também trabalha no corpo astral e através dele no físico, produzindo tudo o que chamamos manifestações da inteligência no estado normal de vigília. Quando se trata de um homem pouco evoluído, este corpo não pode, durante a vida terrestre, funcionar separadamente como um veículo da consciência no seu próprio plano, e quando este homem exerce as suas faculdades mentais, é necessário que estas se revistam de matéria astral e física, para que ele adquira a consciência da sua atividade. O corpo mental é o veículo do Ego, do Pensador para todo o seu trabalho de raciocínio; mas durante os primeiros tempos do Ego, a organização desse corpo ainda é bastante imperfeita, o seu aspecto é fraco e indistinto como o corpo astral de um homem pouco evoluído.
A matéria de que se compõe o corpo mental é extremamente tênue e sutil. Já vimos que a matéria astral é muito menos densa do que mesmo o próprio éter do plano físico. Agora é mister dilatarmos ainda mais a nossa idéia acerca da matéria, a fim de concebermos a existência de uma substância invisível tanto à visão astral como à física, demasiado sutil para ser distinguida mesmo pelos "sentidos internos" do homem. Esta matéria pertence ao quinto plano do universo, contando de cima para baixo, ou ao terceiro plano, contando de baixo para cima. Nesta matéria o Ego manifesta-se como inteligência, e no que se lhe segue mais abaixo (o astral), manifesta-se como sensação. O corpo mental apresenta uma particularidade ao mostrar a sua parte exterior na aura humana; à medida que o homem, na série das suas encarnações, se vai desenvolvendo progressivamente, o corpo mental cresce, aumenta em volume e em atividade. Constitui isto uma particularidade que até aqui se nos não tinha deparado.
Em cada encarnação é fabricado um corpo físico, que varia segundo a nacionalidade e o sexo; quanto às suas proporções, calculamos que tenham sido sempre mais ou menos idênticas desde os tempos remotos até aos nossos dias. O corpo astral, como observamos, desenvolve-se na sua organização, à medida que o homem progride. Mas o corpo mental, esse aumenta literalmente em volume com a evolução progressiva do homem. Se observarmos uma pessoa muito pouco evoluída, notaremos que o seu corpo mental dificilmente se distingue; acha-se tão fracamente desenvolvido que só à custa dum esforço se consegue vê-lo. Se olharmos em seguida para um homem mais adiantado, que embora ainda não seja espiritual já tenha desenvolvido as faculdades mentais e educado a inteligência, veremos que o corpo mental desse homem se esforça por adquirir um desenvolvimento muito definitivo, e graças à sua organização, reconheceremos que se trata de um veículo da atividade humana. Constitui um objeto de contornos claros e nítidos, formado de material delicadíssimo, dotado de cores admiráveis, vibrando incessantemente com uma enorme atividade, cheio de vida e de vigor, sendo a verdadeira expressão da inteligência no mundo da inteligência.
A sua natureza, portanto, é uma essência sutil; as suas funções consistem em ser veículo imediato onde o Ego se manifesta como inteligência; quanto ao seu desenvolvimento, o corpo mental progride vida após vida, proporcionalmente ao desenvolvimento intelectual; e a sua organização também se vai tornando mais perfeita e definida, à medida que as qualidades e os atributos da inteligência se tornam mais conspícuos e distintos. Não constitui, como o corpo astral, uma cópia exata do homem, quando trabalha de acordo com os corpos astral e físico. Pelo contrário, tem uma forma oval e penetra, é claro, nos corpos físico e astral, envolvendo-os na sua atmosfera resplandecente, que tende sempre a aumentar com o progressivo desenvolvimento intelectual. É escusado dizer que esta forma ovóide vai-se tornando um objeto admirável de beleza, à medida que o homem desenvolve as faculdades superiores da inteligência; a visão astral não o atinge, só se dá a conhecer à visão mais elevada que pertence ao mundo mental. Um homem vulgar que vive no mundo físico não vê nada do mundo astral, embora nele se ache imerso, até o dia em que despertam os seus sentidos astrais. Do mesmo modo, o homem que só tem os sentidos físicos e astrais em atividade não pode discernir o mundo mental, nem as formas compostas dessa matéria, a não ser que esses sentidos despertem nele.
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16.6.5 - As Dimensões Superiores da Consciência
Texto Abaixo retirado do Livro:
OS CHAKRAS e os Campos de Energia Humanos - Shafica Karangulla, M.D. Dora van Gelder Kunz
o terceiro aspecto ou faceta do eu pessoal é o instrumento por meio do qual a mente se expressa; na literatura teosófica e esotérica ele é tradicionalmente chamado de corpo mental. Como já foi mencionado, do mesmo modo como o nível emocional ou astral possui uma freqüência mais elevada e um estado de materialidade mais sutil do que o etérico, o mental também tem uma contextura mais fina e se desloca com maior rapidez do que o astral. Contudo, é preciso não esquecermos que o campo mental interpenetra os campos astral e etérico em todos os seus pontos, e ainda que o corpo mental também se harmoniza em estrutura com esses veículos. A dimensão mental está em constante interação com outros aspectos da personalidade durante toda a vida, e sua energia permeia todas as experiências, inclusive quando não estamos envolvidos em atividades intelectuais ou até mesmo pensando de forma consciente.
A energia oriunda do inesgotável reservatório do campo mental universal que jorra sobre os chakras mentais circula através do sistema de chakras mentais de uma maneira bastante semelhante à dos níveis astral e etérico. Contudo, a mente é mais complexa do que as emoções; ela possui na verdade duas funções ou aspectos primários que tornam possíveis a sutileza, a originalidade e o poder conceptual da mente, ao mesmo tempo em que ela pode nos conduzir ao falso raciocínio e à auto-ilusão. Em virtude da sua natureza de múltiplas facetas, os hábitos e padrões da mente podem não apenas afetar o processo da doença de maneira adversa, como também representar uma poderosa força para a saúde, o crescimento e a mudança.
No nível das experiências cotidianas, a mente é o instrumento que integra e interpreta o fluxo de dados sensoriais que nos chegam de todos os lados. Todos esses dados são processados e avaliados pelo cérebro/mente e aplicados ao nosso comportamento. Esse aspecto da mente fornece o bom senso que todos empregamos nos assuntos da vida cotidiana, e que percebe os relacionamentos entre as coisas, pessoas e eventos que dão a esses fenômenos contexto e significado.
A mente conceptual ou abstrata percebe um significado de ordem mais elevada: as idéias que dão significado aos eventos; as unidades que sustentam as variáveis da vida; a estrutura, proporção, equilíbrio, harmonia, ordem e legitimidade da natureza; o relacionamento entre a vida humana e a Terra, bem como entre o indivíduo e a humanidade. Essa dimensão da mente é um atributo humano universal, embora talvez não tenha o mesmo grau de desenvolvimento em todos nós.
O corpo mental humano é um ovóide, enquanto o corpo astral, asemelha-se ao corpo físico, mas o Corpo Mental é consideravelmente maior e menos denso do que este último. Suas cores e sua qualidade indicam com eficácia os interesses e os poderes mentais do indivíduo sejam eles latentes ou ativos, pois às vezes as habilidades que nascem conosco não se desenvolvem completamente durante a vida. Tudo isso aparece no Corpo mental, do mesmo modo como a aura astral revela de maneira precisa a vida emocional.
Tendo em vista a estreita ligação entre os campos mental e emocional, a mente é afetada pela emoção, do mesmo modo como os sentimentos são condicionados pelo pensamento. Esta é uma característica universal, mas quando desequilibrada ou fora de controle, a condição pode tornar-se patológica. Entretanto, quando a mente não é tolhida por estresses emocionais, ela é um instrumento delicado e flexível para a integração e assimilação de todos os níveis da experiência pessoal: mental, emocional e física.
O cérebro físico, à semelhança de um supercomputador, registra, armazena e reconstitui o que a mente descobre ou cria. A concepção do relacionamento mente/cérebro que emerge da nossa pesquisa é bastante diferente daquela gerada pela maior parte das teorizações psicofisiológicas. Longe de as considerarmos produto da atividade cerebral, julgamos que tanto a depuração do significado quanto a interpretação da experiência derivam de um nível mais profundo do eu. Essa percepção interior é então desenvolvida racionalmente pela mente e liberada para outro tipo de conhecimento, enquanto o cérebro, que é o instrumento da mente ou parceiro físico, registra as informações. Em outras palavras, a mente depende do cérebro para se expressar de forma física, mas ao mesmo tempo também transcende o mecanismo cerebral conseguindo até certo ponto compensar seus defeitos.
O corpo mental se estende cerca de noventa centímetros além da periferia do corpo físico, interpenetrando tanto o corpo astral quanto o etérico. O indivíduo que percebe o "Eu" mais em função dos seus pensamentos do que dos seus sentimentos, possui em geral um corpo mental mais brilhante e vital do que a média das pessoas, e, ainda, uma textura mais fina. Quando essa pessoa usa a mente, a energia sai e entra mais rapidamente dos chakras mentais, e todo o corpo mental se torna mais ativo e luminoso.
A velocidade através da qual a energia entra e sai dos chakras, o brilho das cores, o ritmo e o grau de luminosidade dos diferentes chakras indicam a qualidade do corpo mental (grau evolutivo da pessoa) e as áreas de desenvolvimento especial.
Quando o relacionamento é harmonioso desde o nível mental até o etérico, passando pelo emocional, o fluxo de energia através dos chakras exibe um padrão rítmico e desobstruído. Lamentavelmente, muitos seres humanos estão sujeitos a tempestades mentais ou emocionais e estresses periódicos, os quais, por sua vez, afetam os corpos etérico e físico.
As energias no nível mental são emitidas numa velocidade mais rápida, além de serem mais voláteis do que as energias inferiores. Na verdade, quando a energia entra e sai vigorosamente, o campo 'em volta do indivíduo se ilumina, o que afeta seu ambiente em proporção direta à força do pensamento. Desse modo, as idéias carregadas com poder mental influenciam fortemente outras pessoas.
Esse fato pode ou não estar diretamente relacionado com a verdade das idéias em si: idéias nobres suportam a prova da História contribuindo para o crescimento da cultura humana, mas as idéias errôneas podem dominar grandes grupos de pessoas quando são projetadas com grande força e convicção, como no caso do nazismo na Alemanha.
O poder transformador do pensamento, quando reforçado pela convicção, é bastante conhecido. A conversão religiosa é um dos exemplos; porém, num nível inferior, a capacidade de romper hábitos há muito existentes, como o fumo, resulta do poder mental de alterar o comportamento. Já não acreditamos mais no ditado, "Penso, logo existo", mas percebemos que aquilo que pensamos nos afeta fortemente, seja como indivíduos, membros de organizações ou cidadãos de uma nação. Na verdade, o objetivo ou caráter nacional depende amplamente da opinião de um povo sobre si mesmo.
De que forma essas idéias muito difundidas são transmitidas?
O efeito é parcialmente alcançado através da argumentação escrita e do discurso, mas principalmente através de um ponto de vista comum ou de uma concepção de mundo baseados numa forte imagem mental, a qual se tornou conhecida como forma-pensamento. A disseminação das idéias é alcançada através da habilidade da mente de construir uma imagem poderosa e bem definida dentro do corpo mental, e depois de dirigi-la na direção do objeto com clareza e intensidade. A capacidade de projetar claramente os pensamentos é um fator importante tanto na área do ensino quanto na vida política. Contudo, a habilidade de criar formas-pensamento poderosas também pode repercutir negativamente sobre nós, pois, se elas se tornam 'excessivamente rígidas, podem envolver-nos e aprisionar-nos no interior de um muro criado por nós mesmos, impedindo a entrada de novas idéias e de novas energias mentais. Tornamo-nos então radicais, ou fanáticos, rejeitando tudo que não corresponda à nossa interpretação da verdade.
16.6.5.1 - As Formas-Pensamento:
Alguns clarividentes são capazes de ver as formas-pensamento dentro do corpo mental de um indivíduo. Uma conversa com a falecida Phoebe Payne Bendit, reconhecida como uma clarividente competente e experiente, ajudou bastante a esclarecer este assunto.
Ela contou o caso de um homem que a procurou afirmando estar possuído por diversos grandes músicos já falecidos, e que outros clarividentes haviam confirmado sua asseveração. Mas quando Phoebe Bendit o observou com cuidado, constatou que as figuras não eram em absoluto desses músicos há muito desaparecidos, e sim seus pensamentos ansiosos por serem satisfeitos que ele havia impregnado de seus desejos e esperanças. Ela avisou sua família que ele estava caminhando na direção de uma grave doença mental, o que, infelizmente, veio a ocorrer alguns meses depois, quando foi diagnosticada uma esquizofrenia paranóide e ele foi internado num hospital de doentes mentais.
Quando perguntaram à Sra. Bendit como ela distinguira a forma-pensamento do paciente de uma entidade astral verdadeira, ela respondeu: "Como se diferencia uma pessoa viva de uma estátua? Não é óbvio que uma está viva e a outra não? O mesmo critério se aplica ao plano astral e ao mental. Uma pessoa de verdade, mesmo já falecida, possui em tomo de si uma qualidade vital, movendo-se, mudando e reagindo ao que está ocorrendo. Uma forma-pensamento, ao contrário, não tem vida e é estática, e sua energia provém dos campos astral e mental do indivíduo que a alimenta."
A grande vantagem de sermos capazes de ver as formas-pensamento é que podemos ter consciência daquilo que estamos gerando, transformando-as em imagens mais construtivas. Mas mesmo quando não conseguimos vê-las através da clarividência, se percebemos que nossos pensamentos têm a capacidade de afetar diretamente outras pessoas e que os energizamos com nossas emoções, começamos a nutrir um certo grau de responsabilidade pelas nossas ações, e passamos até a reconhecer que os pensamentos são de fato um tipo de ação, na medida em que afetam o comportamento.
16.6.5.2 - O Efeito da Visualização
A habilidade de usarmos nossas mentes de forma construtiva para poder alcançar uma boa saúde e a auto transformação é literalmente assunto de centenas de livros atualmente oferecidos ao público. A maioria sugere métodos que podem ser empregados com um certo grau de sucesso, pois a mera convicção de que podemos operar a mudança e o crescimento pessoal já é bastante para dar início ao processo. Em virtude do interesse demonstrado por diversas técnicas que empregam não apenas a visualização como também diferentes formas de relaxamento e/ou de meditação, realizamos uma investigação exploratória das maneiras como os estudantes usam algumas dessas técnicas.
Descobrimos que determinados membros do grupo que estudamos não possuíam qualquer habilidade de perceber uma imagem mental. Quando fechavam os olhos, a única coisa que percebiam era um espaço vazio e a escuridão. A maior parte dos estudantes, com tudo, eram capazes de manter nos olhos da mente o objeto que lhes era solicitado visualizar, como o rosto de um amigo ou simplesmente uma figura geométrica colorida. Quando lhes perguntávamos como percebiam essa imagem mental, a maioria afirmava visualizar o objeto afastado de si, a uma distância de cerca de vinte centímetros à frente dos olhos, como se estivessem lendo um livro. Outros declaravam visualizar o objeto dentro da cabeça, normalmente nos lobos frontais do cérebro, embora alguns dissessem que o viam na parte posterior do cérebro, na região occipital. Houve também um grupo bem pequeno que disse que conseguia não apenas pensar no objeto como também percebê-lo como uma imagem cintilando diante de seus olhos sem uma localização específica.
Na maioria dos casos, a imagem mental formada permaneceu estática. Embora a manutenção dessa imagem possa ser um excelente exercício de concentração mental, exercerá pouca influência sobre os campos mental, astral e etérico a não ser que ela seja energizada e se tome dinâmica. Se, por exemplo, uma pessoa estiver emocionalmente perturbada e lhe pedirem que visualize um disco verde sobre a região do plexo solar para que se acalme, esse disco deverá ser percebido como uma luz verde penetrando no seu plexo solar harmonizando desse modo toda a região abdominal. Em outras palavras, para que a forma-pensamento seja eficaz, precisa manter sua dinâmica.
Numa outra experiência, pediram a DVK que observasse o efeito sobre o chakra laríngeo de VPN enquanto esta visualizava determinadas cores e formas geométricas. Nada foi dito a DVK a respeito dos símbolos que estavam sendo empregados, e ela devia apenas observar seus efeitos sobre o citado chakra, que estava levemente imperfeito.
VPN visualizou inicialmente uma figura azul-violeta em forma de diamante que media alguns centímetros e estava situada na frente do chakra laríngeo. DVK não informou qualquer efeito. O segundo símbolo visualizado foi um objeto dourado em forma de diamante. DVK informou que a imagem estava acelerando levemente o chakra laríngeo, mas que o efeito era mais visível no nível astral do que no etérico, onde o símbolo não parecia atingir o núcleo do centro. Quando um diamante azul-prateado foi visualizado, o chakra astral também foi afetado, mas não o etérico. A conclusão pareceu ser que quando a visualização nada mais é do que um exercício puramente mental, ela não dá a impressão de afetar os chakras. Por outro lado, estes reagem à visualização de um símbolo que tenha alguma importância ou um significado interior para quem está realizando o exercício, como foi comprovado pelo emprego eficaz da visualização em alguns pacientes.
16.6.5.3 - Os Chakras Mentais
Os chakras do corpo mental se harmonizam com os do nível astral e etérico, processando energia e atuando como meio de troca com o campo mental universal. Cada chakra mental também está estreitamente ligado à sua contraparte de maior freqüência no nível intuitivo (búdico). Eles formam em conjunto um sistema estreitamente integrado que poderia ser concebido como uma grade tridimensional, na qual as energias se deslocam lateralmente através de cada sistema de chakras e também verticalmente entre os diferentes níveis. A energia do nível mental se desloca mais rapidamente e numa freqüência mais elevada do que a do emocional, do mesmo modo como a do emocional é mais elevada do que a do etérico.
A energia do campo mental se reduz à medida que passa pelos chakras, podendo desse modo ter um efeito direto sobre o corpo físico se não for bloqueada no nível emocional, o que algumas vezes ocorre.
A freqüência da energia que flui para os chakras depende do desenvolvimento mental do indivíduo. Quando ocorre um distúrbio em um dos centros mentais, ele é transmitido para os níveis emocional e etérico, mas o mais comum é que o distúrbio aconteça no nível astral. Uma perturbação astral não apenas afeta o chakra etérico como também inibe a energia oriunda do nível mental. Todo o processo é bastante complexo.
Quando existe um relacionamento harmonioso entre os vários aspectos da personalidade, a energia flui rítmica e livremente de nível para nível. Lamentavelmente, esse equilíbrio é bastante raro, uma vez que as pessoas interrompem a harmonia de diversas maneiras: através do estresse, da ansiedade, da rigidez mental e das perturbações emocionais, e muitas outras. Quando essas condições persistem, o corpo físico acaba sendo afetado de forma desfavorável.
À semelhança dos chakras astrais, a velocidade com a qual a energia entra e sai dos vórtices; o brilho das cores, o ritmo e a luminosidade dos diferentes centros indicam à qualidade e o poder da mente, bem como as áreas de desenvolvimento ou habilidade especial.
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16.6.6 - A PROJEÇÃO DO CORPO MENTAL:
Texto retirado do Site:
http://www.ippb.org.br - Wagner Borges
O corpo mental é o veículo através do qual a consciência se manifesta no plano mental. Em relação à nossa concepção material, este corpo é algo bastante diferente, pois está sujeito à leis diversas das que estamos acostumados e sobre as quais pouco ou nada conhecemos. Considerando a partir de uma análise tridimensional, o corpo mental não é de modo algum um corpo, nem subjetiva nem objetivamente, já que ele não está submetido à ação do tempo, do espaço e da forma. É um conglomerado de energias sutis, apresentando-se como uma neblina ovalada de cor branca, dourada ou azul.
Assim como o psicossoma interpenetra o corpo físico durante a vigília física, o corpo mental interpenetra o psicossoma. Obviamente que a expressão "interpenetrar" não se aplica ao corpo mental e deve ser entendida entre aspas, pois cada um desses veículos de manifestação existe em dimensões diferentes.
Da mesma forma que o psicossoma é considerado como o corpo dos desejos e das emoções, o corpo mental é considerado o corpo do intelecto e do sentimento elevado. Seu desenvolvimento é contínuo e sua forma ovalada aumenta em cada reencarnação de acordo com o nível evolutivo da consciência. A energia que o forma é tão sutil que não é percebida diretamente do plano físico, sendo necessário ter os sentidos mentais e intuitivos bastante desenvolvidos para percebê-lo.
A comunicação entre dois corpos mentais dispensa códigos, pois ocorre de pensamento a pensamento, em seqüências telepáticas dinâmicas e extremamente rápidas.
Da mesma forma que o cordão de prata une o psicossoma ao corpo físico, o corpo mental é ligado ao psicossoma através de um conduto energético bastante sutil denominado "cordão de ouro".
A projeção mental ocorre quando o corpo mental se projeta para fora da paracabeça extrafísica do psicossoma diretamente para o plano mental.
Essa experiência transcendente pode se dar de duas maneiras:
1) O corpo mental se projeta em um só estágio, deixando o psicossoma no interior do corpo físico.
2) O corpo mental se projeta em dois estágios: no primeiro, se projeta junto com o psicossoma para fora do corpo físico; no segundo, se projeta para fora do psicossoma, deixando-o flutuando nas proximidades do corpo físico ou em alguma dimensão do plano astral.
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sexta-feira, 16 de março de 2018
CORPO MENTAL:
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