"Eram desencarnados, muitos com aparência grotesca, dentes afiados, imensos e desproporcionais, tinham a boca aberta enquanto a saliva escorria-lhes entre os lábios. Outros, em menor quantidade, trajando longas túnicas, pareciam se arrastar em meio à turba, silenciosos, mas visivelmente ameaçadores. A grande maioria, porém, assemelhavam-se a um bando de marginais, mulheres e homens desfigurados, sujos e maltrapilhos, todos com alguma deformidade na aparência perispiritual."
Os que vestem túnicas são os representantes dos magos negros; são os iniciantes, na verdade. Detêm total controle sobre a turba de seres em desequilíbrio, composta basicamente por duas classes de espíritos. Os mais horrendos e agressivos são os vampiros astrais, que sobrevivem dos restos de fluidos densos exalados pelos corpos etérices de recém desencarnados; os demais são quiumbas, totalmente submissos a estes. Essa cadeia de dominação perversa, como poderão ver mais adiante, é a regra, que se estende até os comandantes supremos das sombras.
Não se esqueçam, de que não estamos nos mundos superiores nem na espiritualidade propriamente dita; muito pelo contrário. Este é o astral, também conhecido como umbral, uma dimensão de transição ainda bastante densa, situada entre os planos material e espiritual. Aliás, bem mais próxima do primeiro, vibracionalmente falando, é esta região específica onde nos encontramos.
Por aqui as coisas ocorrem de modo muito semelhante ao que se dá na Terra. Como os magos negros atacam utilizando o arsenal de seres em desequilíbrio à sua disposição, os guardiões, por sua vez, armam-se de uma tecnologia que lança radiações elétricas. O choque dos raios emitidos afugenta a multidão de almas perturbadas, acordando-as temporariamente do transe hipnótico a que os magos as submetem.
Os guardiões estão munidos de armamentos diversos: alguns parecem tridentes, outros são como lanças, e ainda há aqueles em forma de canhões, cujas bocas cospem faíscas elétricas em direção ao alvo.
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