quarta-feira, 9 de maio de 2018

Exu Sete estradas - (exu 7 estradas)

Lorde Juan Montés era um homem de muitas posses que vivia próximo a Toledo na Espanha havia herdado toda a riqueza de seus pais que morreram quando ele ainda era uma criança deixando-o sob os cuidados dos criados que eram de confiança da família, muito ambicioso acreditava que todas as formas de se ganhar dinheiro eram válidas desde que o mesmo fosse bem investido, então mesmo sendo muito rico se utilizava de furtos, chantagens e extorquia muitas pessoas e investia tudo em seus negócios, trabalhava com comércio e exportações que estava em alta na época.

Juan ficou sabendo de uma família de mercadores importantes do outro lado da Espanha e se interessou em se aliar e eles então marcou um jantar, só que Juan já havia agregado muitos inimigos no decorrer de sua vida, encarnados e desencarnados e mal sabia que o jantar era a deixa perfeita para uma emboscada armada por seus inimigos,como a viagem ia ser longa resolveu contar por quantas estradas passaria até chegar ao seu destino final, porém ao chegar na sétima estrada sua luxuosa carruagem foi atacada e ele foi cruelmente degolado aos 29 anos!

Passou muito tempo no baixo astral pagando suas dívidas e hoje é um ser de muita luz que ampara e ajuda muita gente, tenho um orgulho enorme e um amor incondicional pelo Guardião que carrego...Laroiê Senhor Sete Estradas!
ele vem na falange de Ogum e que em uma das suas encarnações foi um soldado romano, assim ele se apresenta.



O exu sete estradas é um guardião de terreiro antigo, é um exu raro e não muito conhecido, ele vinha em terreiros antigos de candomblé e umbanda, hoje em dia, são raras as pessoas que tem a sorte de ter esse exu, mas deve-se tomar muito cuidado com quem tem ele, pois ele é da estrada que não tem curvas, ou seja você tem sete estradas para percorrer mas não falhe em todas, por que da mesma forma que ele te ajuda, ele faz o contrário na mesma proporção. é um exu serio, mas as vezes bem brincalhão.

Ele vem nos terreiros cheirando o chão, ou seja querendo saber onde está vindo, quem está no território, é um exu que nas vidas passadas morreu por armadilhas. Ele gosta de bons whiskys, bons cigarros, em dias de festa bons charutos.

Laroyê seu sete estradas, exu protetor nas estradas da vida.



TEXTO PSICOGRAFADO pelo médium Fabio do Amaral, da Tenda Caboclo Pena Branca e Pai Obaluayê (SP), que gentilmente nos cederam estes ensinamentos para compartilharmos com todos.


O Senhor Ogum nos rege, controla os caminhos, as estradas e as encruzilhadas. Ele é a Lei, a Ordem, e vem dele o comando para a aplicação da Lei Divina.

Como executar a Lei? Como ser um executor da Lei de Deus sem agir pela Lei? Como aplicar, executar a Lei e a Ordem emanada sem ter Oxalá para nos fazer aplicar a Fé nos caídos, nos ignorantes que erraram e devem pagar por seus erros, suas ilusões?  Como aplicar a Lei sem Oxóssi a nos emprestar seu conhecimento, sua expansão? Como aplicá-la sem termos a objetividade de Oxóssi?
A Lei, ao ser devidamente aplicada, é preciso que a apliquemos com o amor que Oxum nos ensina a ter pelos nossos irmãos caídos. Afinal, quem jamais caiu, enfim se não fosse a Senhora Oxum, seríamos apenas carniceiros e não corretos aplicadores da Lei Divina.
Ora, o que falar da correta aplicação, da correta e justa execução de uma ordem se não tivéssemos osensinamentos racionalizados, o equilíbrio e principalmente o senso de Justiça do Senhor das pedreiras, do fogo sagrado, do Senhor Xangô?  
Como faríamos para que ao aplicarmos as Leis Divinas não ensinássemos as passagens evolutivas, a cura do espírito caído se não tivéssemos em nosso caminho, ao nosso lado a nos irradiar Pai Obaluayê?
Acolheríamos com o cumprimento do que nos foi ordenado a executar sem a Senhora Iemanjá? Afinal, nem todos sobem, alguns ficam a nos ajudar na árdua tarefa de aplicar a Lei.  Como renovar a fé, o conhecimento, o amor, o senso de justiça, a trilha do conhecimento sem o Senhor do Arco íris, Oxumaré?
Como esgotar o fanatismo, aplacar demandas atemporais sem a presença de Oyá? Como faríamos para que tudo que é aplicado pela Lei, firme e concentrado ficasse se não tivéssemos ao nosso lado a Senhora Obá?
Ora, como decantar as maldades que fizeram os caídos que a nós chegam, como separar o erro praticado do que é certo se não tivéssemos ao nosso lado a nos ensinar a Senhora Nanã Buruquê?
Como poderíamos lutar e acabar o que nos é solicitado pela Lei Divina sem o fogo que consome o que não deve ficar no espírito do ser humano se não tivéssemos Oroiná-Egunitá?  Ora, como ter direção, ou melhor, direcionar o que foi ordenado sem os ventos e as tempestades de Iansã?
Por fim, como aplicarmos a Lei corretamente e sabermos quem é merecedor de seguir e ser ajudado, ou aquele que é trevoso e deve ser ceifado sem a presença ao nosso lado do Senhor da Morte, nosso Pai Omulu?
O Criador coloca cada Orixá cuidando, regendo, sendo responsável por uma Linha de trabalho de nossa querida Umbanda.  Mas, ao mesmo tempo, coloca suas demais irradiações, seus demais Orixás para junto com o regente trabalhar e fornecer sua ajuda, assim todos se tornam um, um de Umbanda.
Que Ogum permita que seus caminhos sejam preservados abertos. Do nosso lado estaremos sempre a ajudá-los, sejam nas encruzilhadas das estradas ou do campo santo, seja nas matas, nos campos, nas cachoeiras, nas pedreiras, fazendo uso do que nos é enviado para proteger aqueles que em prol da Lei, da Fé, da Evolução, do Amor, do Conhecimento, da Criatividade estiver.
Afinal, não nos chamam de Exus Guardiões à toa, pois guardamos a Lei e a Justiça Divina para aplicá-la corretamente..

ORAÇÃO EXU SETE ESTRADAS

PONTO RISCADO



PONTO CANTADO EXU SETE ESTRADAS


Santo Antônio mandou
Santo Antônio é quem manda
Santo Antônio mandou
Exu Sete Estradas firmar nossa banda
Ele deu boa noite
Era de madrugada
Ele não é da encruza
Não é da calunga
Ele mora na estrada
Santo Antônio mandou
Santo Antônio é quem manda
Santo Antônio mandou
Exu Sete Estradas firmar nossa banda
E quando o galo canta
Seu ponto vai firmar
Com licença de Ogum
E de meu Santo Antônio
Ele vem saravá

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