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quinta-feira, 8 de março de 2018

EXU DO LODO



Sobre a sua origem conta-se que ele teria sido um médico pesquisador muito conceituado em Amsterdã durante o século XVIII. Salvou a vida de muitas pessoas ricas e importantes mas sempre se recusou a tratar qualquer pessoa pobre que não tivesse dinheiro. Nunca fez caridade a pessoa alguma e só se importava com a fama e o status. Ele chegou a construir dois hospitais mas apesar da insistência de sua mãe em que ele começasse a ajudar também os mais necessitados, em momento algum dispensou qualquer atenção aos doentes que não lhe trouxessem algum benefício financeiro. Sua mãe acabou falecendo e o seu coração continuou sendo guiado pela arrogância e pelo interesse. Depois de muitos anos ele próprio veio a falecer e para sua surpresa ele acabou indo para as profundezas das regiões umbralinas (umbral corresponde ao inferno para os espíritas). Chafurdou no lodo das regiões infernais em grande sofrimento. Pois desperdiçou sua vida em interesses egoístas e mesquinhos. Mas após algum tempo de sofrimento sua mãe o socorreu e resgatou dessas regiões de sofrimento. Ele reconheceu seu erro e se arrependeu profundamente. Assim foi lhe dada nova chance de redenção e ele voltou a reencarnar. Dessa vez renasceu no Brasil, em uma família indígena. Mas veio a falecer cedo, com apenas 8 anos de idade foi mordido por uma cobra venenosa e veio a desencarnar. Novamente sua mãe o socorreu e no Plano espiritual retomou sua forma adulta (de sua antiga vida), estudou e pediu para cumprir sua missão como médico dos espíritos imundos. Dessa vez não reencarnaria, mas assumiria a forma de um Guardião do Lodo e recolheria todos aqueles que caíssem nas ilusões (todos que caíssem na lama)  da vida assim como ele próprio havia caído. Assim se tornou a entidade conhecida como Exu do lodo.

Fonte: ocalafrio.blogspot.com.br

EXU PORTEIRA



O Senhor Exu Porteira não cuida apenas das "porteiras" de um cemitério. A palavra porteira, na verdade, refere-se a "passagem" ou porta. Um Exu Porteira cuida de todos os portais e passagens de diversos lugares nos Planos Espirituais. Ele é o intermediário entre dois planos, sejam eles: espiritual e terreno, ígneo e telúrico, etérico e astral, ou outros.

Bom, o Exu Porteira desta seara nos contou a seguinte história: "Nasceu em Londres no século XVI, foi um Lorde inglês e aristocrata. Trabalhou junto ao governo da Coroa Britânica, servindo a Rainha da Escócia. Viveu uma vida de luxo e tradição junto ao Reino Unido por sessenta anos. Morreu em 1564, de parada cardíaca. Teve uma entrevida sem grande importância e depois reencarnou no Brasil, no ano de 1688. Tornou-se produtor de café nas terras do estado de São Paulo, durante o século XVIII, pois o café estava se poupularizando na Europa. Viveu novamente uma vida de luxo e aristocracia, dessa vez, junto ao governo português. Desencarnou aos 80 anos... Em suas vidas de aristocracia viajou muito e conheceu diversas culturas. Sempre foi um espírito muito inteligente, conhecedor das diferenças sociais e dos mistérios da vida. Ao chegar ao Plano Espiritual decidiu estudar e trabalhar. Queria entender os mistérios da vida e do Universo. Assim, tornou-se o Guardião das Sete Porteiras Espirituais!"

Fonte: umbandaempaz.blogspot.com.br

quinta-feira, 28 de dezembro de 2017

Qual Seria a Cor Predominante do Exu? Vamos Analisar.

Quando se fala em guias e velas de Exu, se fala de vermelho e preto como a cor de Exu, porém, serão só essas mesmos?
Na Umbanda cada Orixá tem sua cor característica, Ogun vermelho, Xangô marrom, Oxossi verde, e Exu?
Vermelho e preto pode representar a linha de Exu, a linha negativa, pois preto é Exu e vermelho é Pomba-Gira, logo, por isso que essas cores de certa forma se tornaram padrão.
Também dizem muito que as cores dos Exus da linha da encruzilhada são vermelha e preta, porém, há quem diga que preto e branco são as cores dos Exus da linha das almas, então qual é a cor do Exu?
Pelo fato de Exu cuidar dos caminhos, das encruzilhadas, usa-se vermelho e preto para representá-lo, provavelmente porque vermelho é a cor de Ogun, Orixá dos caminhos, assim seria Exu da linha negativa de Ogun, como é bastante usado e ensinado. Sabe-se que na Umbanda existem 7 Linhas, 7 Orixás que as comandam e que há 7 linhas negativas, paralelas as 7 linhas da Umbanda, assim, os Exus vibram na linha negativa de cada Orixá. Tão logo, como citado acima ouve-se falar e se lê por ai o uso das cores preto e branco para determinada linha de Exu. Ora, é simples a explicação. Se Exu vibra em cada linha dos Orixás, se cada Orixá em seu ponto de força, sua atuação energética e sua cor, o Exu também terá, no lado oposto. Então mesclasse o preto com a cor do Orixá que o Exu trabalha, no caso da Orixá Nanã que é deusa dos pântanos, da morte (associada a terra, para onde somos levados), tem como negativo de seu domínio o Exu do Lodo. Além disso, teremos como exemplo, os Exus conhecidos como Caboclos Kimbandeiros, Exus da linha das matas, que trabalha nesse ponto de força, assim como o Exu Pimenta, Exu Arranca-Toco, eles usam em muitas das vezes a cor verde para seus trabalhos, hoje, é fácil achar velas das cores preta e verde a venda, bem como guias destas cores.
Vislumbra-se então que várias casas e médiuns alternam essas cores com preto, de acordo com a vibração do Exu, os mais conhecidos são, preto e branco simbolizando a linha do cemitério, preto e amarelo, linha das almas como um todo, preto e verde, linha das matas, preto e roxo que se usa também para linha das almas e para Exus da linha negativa de Nanã. Não tão populares, mas usadas também por médiuns e Exus são as combinações preto e rosa para os Exus Mirins, preto e azul para os Exus da linha das águas, e até, preto e marrom, para a linha negativa de Xangô, mesmo sendo pouco usual. Então, concluísse que o preto é a cor predominante de Exu, desse modo, como se faz guia de 7 linhas da Umbanda, com as 7 cores dos Orixás, não havendo um padrão para certas cores, tudo dependerá da concepção e fundamento do médium.

GUIA COM FIRMA E CONTAS PRETAS OU VERMELHAS E PRETAS:

Essas guias são utilizadas para nossos compadres Exús e nossas
comadres Pombo Giras.
Elas são formadas e confeccionadas conforme a solicitação dessas
Entidades de Luz, sendo feitas da seguinte maneira:

Exú: O Exú pode utilizar a guia preta quanto a vermelha e preta, tudo
dentro da linha e irradiação que ele trabalha.
Sendo de contas pretas, a firma deve ser da mesma cor., e pode ser
utilizado, dentro da determinação da Entidade, pequenos tridentes de
aço, sendo esses tridentes retos, chamados de tridente masculino.
Pode também ser pedido pelo o Exú, pequenos punhais de aço.
Eles podem ser divididos em três, sete ou até 21 tridentes ou
punhais na confecção da guia, tudo isso dentro da irradiação e
trabalho do Exú solicitante. Sendo de contas vermelhas e pretas, a firma pode ser preta, preta
raiada de vermelho, vermelha ou vermelha raiada de preto. Também se
pode ser utilizada pequenos tridentes ou punhais de aço, conforme
vimos acima.
Pombo Gira: Na linha das Pombo Giras, também podemos ver guias da
mesma forma dos Exús, sendo tanto Vermelha e preta quanto apenas
vermelha, e com firmas também da mesma forma dos Exús, podendo ter
como firmamento os punhais e tridentes em aço, só detalhando que os
tridentes no caso da Pombo Gira são tridentes curvos, os chamados
tridentes femininos.
Essas colocações para as guias de Exús e Pombo Giras foram feitas
para um modo geral, podendo tranquilamente ser diferenciada por um ou outro detalhe, como por exemplo a quantidade de contas de cada cor, ou
outro símbolo mais particular de cada Entidade (pois são milhares e
milhares de Exús e Pombos Giras diferentes).
Servem como pára-raios. Se há uma carga grande, ao invés desta carga chegar diretamente no médium, ela é descarregada nas guias, e se estas não agüentarem, rebentam.
Podem ser utilizadas pelo médium, para “puxar” uma determinada uma determinada vibração, de forma a lhe proporcionar alivio em seus momentos de aflição.

Willian M. Jorge.

HISTÓRIA EXÚ 7 CATACUMBAS

Vou contar minha história, não para terem medo de mim, mas para que nunca cometam os mesmos erros que cometi. Somos responsáveis por eles!
Nasci e fui criado dentro da religião judaica. Todos na minha família eram judeus. Os homens eram iniciados desde cedo nos estudos das escrituras e na sabedoria da Kabalah, a sabedoria transmitida de forma oral, muito diferente dessa que vocês conhecem hoje. Apesar de não ser, prefiro chamar de Kabalah Egípcia pela antiguidade e pela forma de interpretação, bem mais simples do que a Kabalah que os sabidos complicaram depois.
Os que se diziam seguidores do "Nazareno" (Jesus Cristo), escreveram um livro para confirmar suas "verdades". Até o nome do homem que recebeu o Cristo que era Yaohushua (que quer dizer "Estrela da Manhã") mudaram pra Jesus, pra eternizar o nome dos deuses que eles acreditavam (Júpter e Aesus). Pegaram o nossa Escritura Sagrada e aumentaram as passagens dos livros e colocaram até livros inteiros a mais. Nossa escritura sagrada tinha só 22 livros, cada um correspondendo a um mistério da Kabalah. Eles colocaram mais 50 e fizeram uma escritura com 72 livros. Acusaram meu povo de ter apagado os outros 50 de nossa própria escritura. Os Nazarenos (cristãos) acreditaram na babozeira que os "batina preta" (padres) inventaram e passaram a perseguir meu povo.
Foi um tempo de sofrimento. Meu povo tinha posses e eram tomadas. Tinham ouro, mas nos negavam vender comida. Quem era reconhecido pelos mais "fervorosos" apanhavam até a morte. Em 1242, na França, minha família, meu pai, mãe e irmãos mais velhos foram queimados em uma sinagoga junto com outras pessoas em uma fogueira com 24 carroças da nossa verdadeira escritura a qual era chamada de heresia.
Muitas crianças foram poupadas. Eu estava entre elas. Com 12 anos sabia ler, escrever e havia sido iniciado nos mistérios da Kabalah, mas isso não poderia ser descoberto. Fui a força estudar com os "batina preta". Terminei de crescer ali sabendo que tudo era uma grande mentira, me era ensinado como pregar essa mentira aos outros. Pra não morrer, tinha que aceitar o "Nazareno" como meu "Senhor" e fazer de conta que tinha esquecido tudo que aprendi no passado. Enquanto isso priorizava a leitura dos livros verdadeiros, a fonte da sabedoria e da força do meu povo, mas não era a mesma coisa, assim como não é até hoje.
Assim que tive tamanho e idade pra me virar sozinho abandonei aquela vida de falsidade. As perseguições continuavam, meu povo continuava a ser perseguido e chamado de herege. Entrei para uma ordem de outros iguais e escondidos continuamos estudando a Kabalah e praticando a Arte. Eu usava isso para que o ódio não fosse mais forte que minha vontade de viver e de ser mais podrosos do que aqueles que me perseguiram.
Foi aí que começaram minhas falhas. Eu estava tão cego de ódio que pra ser poderoso não dividia com ninguém, vi muitos irmãos passando pelo mesmo que eu e nunca dei uma ajuda. Se revelasse quem eu era eu morreria também. Pensava que assim viveria para sempre, pois tinha em minhas mãos a fonte da sabedoria eterna e a chave que era revelada apenas a uns poucos.
Tive mais bens que meus olhos poderiam ver, mas não me contentava. Queria sempre mais. Meu ódio me levou ao lado negro da magia. Até mesmo a Arte Sagrada era usada para benefício próprio. Por vezes sacrifiquei pessoas e crianças em nome do meu poder.
A conta veio. O inevitável aconteceu. Quando me dei por conta já não fazia mais parte do mundo dos vivos. Não sei dizer como aconteceu. Quando percebi já havia passado muito tempo. Estava fraco e precisava de forças. Sabia como conseguir me fortalecer, como falamos por aqui, fui o pior kiumba que eu mesmo já conheci. Sugava minhas vítimas até elas não resistirem mais. Depois as tornava minhas escravas. O medo que eu impunhava em suas mentes era tão grande que perdiam a noção de que eram livres. Passei a prestar "favores" usando essas pobres almas pedindo em troca fonte de vida pra mim (o fluído vital encontrado no sangue). Muitas vítimas eram crianças. Com a vantagem de ser um energia mais pura, sem outros obcessores para dividir. Quem oferecia esses sacrifícios eram muitas vezes mulheres da vida depois que descobriam que beleza não é eterna e que existe uma hora pra tudo acabar. Algumas sacrificavam seus próprios rebentos em troca de um homem com um pouco mais de dinheiro que pudesse garantir uma vida de conforto.
Mas aprendam comigo. Não há nada que sempre dure! Quando se iniciou a caça as bruxas a alegria delas terminou. Eu deixei de ter minha fonte de forças e acabei sendo mandado para o pior lugar do plano espiritual que alguém que viveu na terra pode ser condenado o qual a maioria chama de inferno.
Sofri muito, mas não pagando pelo o que fiz. Sofri por não ter liberdade. Sofri por não poder dar o troco. Sofri por orgulho. Sofri por não poder fazer mais. Até que de joelhos diante da Força Suprema que me mantinha lá, reconheci que Deus é mais forte que eu. Reconheci que se estava lá era porque eu merecia e aí sim começei pagar pelos meus erros. Na Lei Divina ou Lei Universal, você só paga pelos erros que se arrepende. Sofrimento sem arrependimento não é pena, é tolice de quem sofre. Se você age contra a Lei você simplesmente sofre, a pena vem depois, com arrependimento, consciência e resignação.
Foi isso que fiz. Passei a tentar amenizar os erros que fiz. Permaneci lá por um tempo igual ao que eu fiz sofrer. Ajudei quem chegava na mesma situação, mas esse "ajudar" é tornar o sofrimento dos que chegam ainda pior a ponto deles, em tempo menor que o meu, perguntarem a Deus o que fizeram pra merecer tanto. É fazendo sofrer a mãe que aborta um filho ou o sacrifica em troca de uma vida que pensa ser melhor, tanto quanto sofreu a criança até que ela perceba a gravidade daquilo que cometeu. Minha pena também teve ligação com os erros que me levaram a ela.
O tempo passou, meu tempo lá se acabou. Quando pude sair olhei para aqueles aos quais eu havia me afeiçoado, ao trabalho que ainda havia de ser feito e percebi que ninguém queria aquela função e por minha livre escolha pedi pra ficar. De tempo em tempo venho até o plano de vocês tentar evitar outros a irem pra lá, as vezes para levar espíritos obsessores que caíram no mesmo erro que eu, assim como venho em muitas seções de Umbanda. Me nego a trabalhar na Kimbanda. Me nego pactuar com kiumba. É na Umbanda que vejo a a necessidade de ajudar, a oportunidade de ensinar e só nela encontro médiuns com espíritos desenvolvidos e comprometidos com a prática do bem.
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O Exú 7 catacumba dizem que assim que ele vai embora do centro espírita arrasta consigo tudo de ruim que houver no terreiro (toda a energia negativa assim como espíritos inconvenientes).
Os umbandistas costumam descrever esse ser como uma entidade séria e nervosa que não tem misericórdia de espíritos que atrapalham o sossego alheio, no entanto é um fiel protetor e grande conselheiro.
O Exú 7 Catacumbas é uma espécie de policial que executa as ordens de todos os Orixás (espíritos e entidades de nível mais elevado) no plano mais denso. É um mensageiro que entra e sai das zonas umbralinas (uma espécie de inferno das religiões espíritas), sem temor, assumindo uma forma ameaçadora para fazer-se respeitar.
É um Exú que sem a força dos Orixás não atuaria no mundo, pois são eles os operários incansáveis dessa entidades. Temido por não admitir a desobediência, ele aplica castigos a quem é também guardião. Ele faz na verdade cumprir a lei de causa e efeito (bateu levou).
Segundo os espíritas mesmo punindo quando há merecimento, o Exú 7 Catacumbas também cura doentes e concede maiores facilidades em alcançar o que desejamos. É um faxineiro do universo astral, porque purifica os ambientes e pessoas desmanchando todo tipo de magia negra. É comum ver sua legião preocupadas em alertar contra males, jamais trabalhando contra a lei divina do bem.
Exu das Sete Catacumbas é ligado aos mistérios do cemitério (como seu próprio nome sugere), das trevas, magia e necromancia. É um mago que atua protegendo e rondando os cemitérios para que haja paz e ordem entre os trabalhos, feitiços, rituais nos lugares "santos".
É um guardião que ronda de cova em cova os cemitérios, por essa razão ele quase sempre é representado junto de 7 túmulos.