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Como você se relaciona com Exu? Já pensou nisso?
Certamente vivemos hoje em dia uma nova consciência e estamos sempre em aprendizado.
Assim, a melhor maneira que vejo para falar sobre Exu é tentar mostrar como eu me relaciono com Exu!
Pois, assim, você poderá fazer a reflexão e responder a si mesmo como você se relaciona com Exu.
Desse modo, cabe dizer primeiro que me desenvolvi na Umbanda em um Terreiro bem tradicional.
Portanto, durante muito tempo me relacionei com Exu repetindo os padrões aprendidos naquele ambiente.
Portanto, durante muito tempo me relacionei com Exu repetindo os padrões aprendidos naquele ambiente.
Primordialmente sempre lidei com Exu como uma entidade que trabalha pela Luz e abre caminhos, pois me ajudava nos meus problemas pessoais, a tudo que eu sempre precisei.
Enfim, como uma bengala para meus comodismos.
O tempo foi passando e a cada incorporação eu aprendia algo novo, a cada estudo eu desenvolvia uma outra maneira de me relacionar.
Muitos anos se passaram, estudos feitos, livros lidos… Até eu chegar aqui…
“Consciência é a chave da transformação!”
“Consciência é a chave da transformação!”
Certo dia, eu estava no curso de Desenvolvimento Mediúnico presencial no Colégio Pena Branca e um médium fez um pergunta que me deixou muito curioso.
A saber, a pergunta foi mais ou menos assim:
“Durante toda a minha vida eu sempre me relacionei com as entidades de um forma de pedinte.
Inclusive para coisas que dependiam muito da minha capacidade de realização.
Assim, existe uma outra maneira de me relacionar com as entidades?”
Inclusive para coisas que dependiam muito da minha capacidade de realização.
Assim, existe uma outra maneira de me relacionar com as entidades?”
Sem dúvida, me vi naquela pergunta, repleto de dúvidas sobre como me relacionar.
O meu amigo, irmão, parceiro e mestre Alexandre Cumino deu uma resposta que naquele momento reafirmou tudo o que eu sentia e vivia com relação às entidades e, principalmente, com Sr. Tranca Ruas.Nesse sentido, ele disse:
“A relação que você descreveu é muito comum da assistência, daquele que vem no Terreiro tomar um passe.
Agora, o importante que se deve entender é: quem é você (médium) quando está incorporado com a entidade?”
Agora, o importante que se deve entender é: quem é você (médium) quando está incorporado com a entidade?”
Em síntese, ficou esta reflexão…
Voltando ao relacionamento com a entidade, outro momento me marcou muito.
Em outras palavras, foi uma experiência com o Daime (chá do Daime).
Em outras palavras, foi uma experiência com o Daime (chá do Daime).
Nesta vivência em que participei houve incorporação e eu senti algo que me impactou.
Pois no meio do transe tive chamadas de entidades e Orixás e foi num destes momentos que percebi algo muito peculiar.
Pois no meio do transe tive chamadas de entidades e Orixás e foi num destes momentos que percebi algo muito peculiar.
Assim, quando eu incorporei a entidade senti que era uma energia que vinha de fora, vinha ao meu encontro.
Por outro lado, quando eu incorporava o Orixá sentia que era algo que transbordava de dentro de mim, de dentro para fora.
Por outro lado, quando eu incorporava o Orixá sentia que era algo que transbordava de dentro de mim, de dentro para fora.
No entanto, vamos analisar melhor para tentar responder como você se relaciona com Exu (ou poderia)…
No livro “Exu Não é o Diabo” de Alexandre Cumino (Madras Editora), em um trecho do capítulo “Eu Sou Orixá Exu!”, diz o seguinte:
“Assim sou eu, visto no espelho da sua alma.
Mostro-me a partir do que você é, e assim desenhado e pintado com traços e cores do seu ego e sua vaidade.
Posso não parecer bonito, mas o que você vê não sou eu de fato, e sim a sua própria imagem no espelho.”
Mostro-me a partir do que você é, e assim desenhado e pintado com traços e cores do seu ego e sua vaidade.
Posso não parecer bonito, mas o que você vê não sou eu de fato, e sim a sua própria imagem no espelho.”
Neste momento a ficha caiu, a luz se fez e eu entendi como devo me relacionar com Exu.
Simplesmente sendo Exu! Pois a consciência é a chave da transformação!
Assim, incorporando não somente o espírito, mas incorporando seus valores, sua força, sua vitalidade e carregar isso na minha vida.Pois minhas conquistas são concretas, e foi Exu em mim (e não uma abstração) que me ajudou.
Da mesma forma, minhas aberturas de caminhos foram possíveis porque Exu em mim abriu.
Assim como minhas sombras, erros e possíveis vícios, foi Exu em mim que fizeram enxergar, aceitar e melhorar.
Assim como minhas sombras, erros e possíveis vícios, foi Exu em mim que fizeram enxergar, aceitar e melhorar.
Por fim, tem um ponto de Exu que eu adoro, pois responde muito bem a quem pergunta quem é Exu e diz o seguinte:“Exu é caminho, é energia, é vida, é determinação.
É cumpridor da Lei, Exu é esperto, Exu é guardião.
Exu é trabalho, é alegria veloz, Exu é viver.
É a magia, é o encanto, é o fogo, é o sangue na veia vibrando.
É a magia, é o encanto, é o fogo, é o sangue na veia vibrando.
Exu é prazer.
Laroyê!”
Laroyê!”
Com efeito, como eu me relaciono com Exu?
Eu incorporo todos os seus valores e procuro levá-lo em essência para todos os lugares.
Sendo assim, volto ao ponto que tanto gosto e, seja no Terreiro ou fora dele, eu digo assim:
“Eu (Exu) sou caminho, sou energia, sou vida, sou determinação.
Eu (Exu) sou cumpridor da Lei.
Eu (Exu) sou esperto
Eu (Exu) sou guardião.
Eu (Exu) sou trabalho, sou alegria veloz, sou viver.
Eu (Exu) sou a magia, o encanto, o fogo, o sangue na veia vibrando.
Eu (Exu) sou prazer.
Laroyê!”
Eu (Exu) sou cumpridor da Lei.
Eu (Exu) sou esperto
Eu (Exu) sou guardião.
Eu (Exu) sou trabalho, sou alegria veloz, sou viver.
Eu (Exu) sou a magia, o encanto, o fogo, o sangue na veia vibrando.
Eu (Exu) sou prazer.
Laroyê!”
E aí, quem é você com Exu?
Como você se relaciona com Exu?
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