segunda-feira, 2 de julho de 2018

Agentes mágicos (exus) e seus arcanos – Vlll parte

PERGUNTA: Lembrando do exu das Sete Encruzilhadas, que na verdade era Kalamy, o venusiano que veio ajudar o desenvolvimento da Aumbandhã (3), ele teria usado a energia do agente mágico escolhido, como um veículo ou aparelho. Seguindo esse raciocínio, todos os exus teriam por trás de si um outro espírito, atuando eles próprios de forma passiva?


VOVÓ MARIA CONGA: Não consideremos de maneira passiva, o que nos parece menos benfeitor. O "ter" um espírito por trás não desmerece a caridade, que deve vir acompanhada da verdadeira intenção de auxílio ao próximo, tão bem personificado no exemplo do Cristo-Jesus. É sabido que o Divino Mestre nunca atuou sozinho, tendo uma plêiade de espíritos benfeitores que o auxiliaram e outra enormidade sob o seu comando mental, por tratar-se de entidade sideral de alta envergadura.
Há de ficar claro que nenhum espírito faz qualquer coisa sozinho, pois o "estar junto e em grupo" faz parte do amor que a todos une num mesmo ideal crístico. Há entidades no grau de chefes de legião que atuam como procuradores das vibrações de exus, tendo comando sobre os chefes de falanges, de grupamentos, colunas, entre outras formas de organização. Essa hierarquia não os coloca como melhores ou maiores do que qualquer outro irmão. É uma maneira de aglutinar em conformidade com a responsabilidade de cada entidade, não de demonstrar superioridade; todos são ativos no trabalho em prol do bem da humanidade. 


3 - Vide a obra "Baratzil - A Terra das Estrelas" (Editora do Conhecimento), de Roger Feraudy, que narra a vida dessa entidade, dos instrutores de Vênus e sua intervenção no planeta, e a história ancestral de civilizações no solo brasileiro.


PERGUNTA: Uma das funções dos exus seria também bloquear a passagem das energias ruins das camadas inferiores da crosta do planeta para fora ou para planos superiores?


VOVÓ MARIA CONGA: exu enquanto energia, agente mágico dos orixás, responde entre tantas outras funções, como instrumento de higienização planetária, como se fossem exaustores que são ligados para renovar o ar. Energias ruins e densas não passam para planos superiores, que são mais sublimados e rarefeitos. Nesses casos, não há finalidade na atuação dos agentes mágicos, já que a própria diferença de densidade das energias em questão serve como delimitadoras das suas movimentações. Uma barra de gelo não flutua nos céus igual às nuvens, embora os princípios ativos de ambas sejam idênticos.


(Do Livro “EVOLUÇÃO NO PLANETA AZUL”  Ramatís e Vovó Maria Conga/Norberto Peixoto – Editora do Conhecimento)

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